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É preciso amadurecer a indústria de gás no Brasil, diz presidente do IBP

Especialistas nacionais e internacionais discutem no Rio de Janeiro os desafios do setor de gás natural no país

Rachel Amorim, CNN Rio de Janeiro
Instalações da Petrobras na Baía de Guanabara
Instalações da Petrobras na Baía de Guanabara  • Bruno Domingos/File Photo/Reuters
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O presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás, Roberto Ardenghy, disse nesta quarta-feira (14) que, apesar de o Brasil ser um relevante produtor e consumidor de gás natural, enfrenta um sério desafio que é de infraestrutura.

“É preciso amadurecer a nossa indústria de gás. Ela ainda é incipiente quando a gente compara com outros países do mundo”, disse Roberto Ardenghy.

O presidente do IBP explicou que o petróleo tem a facilidade de ser transportado em um caminhão, mas o gás depende de dutos. E destacou que é preciso “gerar uma infraestrutura de transporte para fazer com que o gás se conecte entre produtor e consumidor”.

Para discutir os avanços e desafios do setor no Brasil, especialistas nacionais e internacionais se reúnem até esta quinta-feira (15) no Hotel Fairmont, em Copacabana, no Rio de Janeiro, na 21º edição do Seminário de Gás Natural, promovido pelo IBP.

Representando a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, o diretor de Dutos e Terminais da Transpetro, Márcio Guimarães, falou no evento sobre os avanços no mercado.

“É necessário avançar em diversos aspectos, mas é preciso considerar tudo o que já foi feito nos últimos 30 anos. Tem um trabalho consistente realizado”, disse Márcio Guimarães.

Apesar da presença ainda dominante da Petrobrás no mercado de gás no país, o presidente do IBP afirmou que já podemos notar a presença grande de outros agentes econômicos quatro anos após a implementação do novo marco regulatório.

“Hoje, o Brasil não é só um produtor, mas nós já estamos começando a trazer gás de outras fontes, como Argentina, por exemplo. O mercado está muito mais flexível, muito mais dinâmico que no passado”, disse Roberto Ardenghy.

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