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    Em discurso de posse, Haddad reafirma compromisso com nova âncora fiscal no 1º semestre de 2023

    Ministro tomou posse na manhã desta segunda-feira, no Centro Cultura do Banco do Brasil, em Brasília

    Elis BarretoPedro Nogueirada CNN , Brasília

    Durante a posse como ministro da Fazenda, Fernando Haddad se comprometeu em enviar ao Congresso a nova regra fiscal das contas públicas ainda no primeiro semestre de 2023. Segundo Haddad, o novo arcabouço precisa ser cumprido.

    “Assumo com todos vocês o compromisso de enviar, ainda no primeiro semestre, ao Congresso Nacional, a proposta de uma Nova Âncora Fiscal, que organize as contas públicas, que seja confiável, e, principalmente, respeitada e cumprida.”, afirmou o ministro.

    Durante a fala na cerimônia, o ministro da Fazenda disse que “não aceitaremos um resultado primário que não seja melhor do que os absurdos 220 bilhões de déficit previstos no Orçamento para 2023”.

    Entretanto, a nova projeção de déficit primário foi definido pelo Congresso, substituindo os R$ 65 bilhões de déficit previstos pelo antigo governo. O aumento da previsão do déficit primário se deu por conta da PEC do Estouro, que abriu um espaço de R$ 145 bilhões no teto de gastos.

    A cerimônia de posse ocorreu na manhã desta segunda-feira, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde também foi sediado o governo de transição.

    Ainda durante o discurso, Haddad destacou a necessidade da melhora do sistema tributário brasileiro. Além da nova regra fiscal, durante a transição, Haddad também afirmou que uma reforma tributária seria proposta pelo governo federal.

    Haddad destacou a interação que pretende ter com outros ministérios da área econômica, com Geraldo Alckmin, Simone Tebet e Esther Dweck. “Éramos um posto Ipiranga e agora somos uma rede de postos”, afirmou o ministro, em referência à alcunha dada ao antecessor, Paulo Guedes.

    Outro ponto da política econômica levantado por Haddad foi a democratização do acesso ao crédito. Segundo Haddad, “a prioridade é social: gerar empregos, oportunidade e renda”.

    “Vamos voltar a democratizar o acesso ao crédito, como em 2003, quando o Brasil experimentou um período de grande expansão do crédito, com responsabilidade.”, disse.

    Haddad finalizou destacando que a equipe econômica irá trabalhar para combater a inflação, focando na geração de empregos e aumento de salários.

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