Empresas preveem PIB em 1,9% e inflação no limite da meta para 2026
Divulgação dos dados marca a conclusão da etapa piloto e lançamento oficial da Pesquisa Firmus, que coleta percepções de empresas não financeiras

Empresas não financeiras consultadas em agosto pelo BC (Banco Central) estimam IPCA (Índice de preços ao consumidor) em 4,5% — no limite de tolerância da meta de inflação — e PIB (Produto Interno Bruto) de 1,9% para o ano que vem.
A divulgação dos dados, nesta segunda-feira (29), marca a conclusão da etapa piloto e o lançamento oficial da Pesquisa Firmus. O instrumento visa captar a percepção de empresas não financeiras sobre a situação de seus negócios e variáveis econômicas relevantes para suas decisões.
Com relação à inflação, as empresas preveem dado em 5% ao fim de 2025, enquanto a previsão anterior, medida em maio, era de 5,5%. A expectativa para 2026 foi mantida, assim como a para 2027, que ficou em 4%.
Já sobre a atividade econômica, a previsão de crescimento neste ano subiu de 2%, em maio, para 2,05%, em agosto. A estimativa de câmbio para seis meses saiu de R$ 5,80 para R$ 5,60.
Em comparação com o Boletim Focus, as empresas não financeiras preveem inflação maior e PIB menor para 2025. A previsão dos bancos para as estatísticas ficaram em 4,81% e 2,15%, respectivamente, em divulgação desta segunda-feira.
Na sequência da divulgação, haverá encontro no Edifício do Banco Central em São Paulo com discurso do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo. Na sequência, o diretor de Política Econômica, Diogo Guillen, apresentará os resultados da etapa piloto da pesquisa e perspectivas econômicas.


