Estrangeiros aquecem mercado imobiliário de luxo no Rio de Janeiro; veja fotos
Procura de imóveis no estado por investidores que moram fora do Brasil subiu 35% no primeiro semestre de 2023, aponta WhereInRio


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Cobertura no Leblon, à venda por R$ 14 milhões • Divulgação/WhereInRio
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Cobertura de luxo linear com vista no Leblon, à venda por R$ 8,9 milhões • Divulgação/WhereInRio
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Apartamento de luxo no Leblon, à venda por R$ 9,9 milhões • Divulgação/WhereInRio
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Cobertura duplex com vista para o mar em Ipanema, vendida por R$15,5 milhões • Divulgação/WhereInRio
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Casa de luxo com piscina no Jardim Botânico, à venda por R$ 32 milhões • Divulgação/WhereInRio
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Apartamento com vista do edifício IPA, em Ipanema, à venda por R$ 4,4 milhões • Divulgação/WhereInRio
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Casa de luxo com piscina e vista panorâmica para o mar no Joá, à venda por R$ 25 milhões • Divulgação/WhereInRio
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Apartamento renovado com vista para o mar no Leme, vendido por R$ 4,1 milhões • Divulgação/WhereInRio
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Apartamento de luxo com vista para o mar no Arpoador, Rio de Janeiro, vendido por R$ 11 milhões • Divulgação/WhereInRio
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Os estrangeiros têm aquecido o mercado imobiliário de luxo no estado do Rio de Janeiro.
De acordo com um levantamento realizado pela agência boutique de alto padrão WhereInRio, apesar do câmbio menos favorável, a procura de imóveis no estado por investidores que moram fora do Brasil subiu 35% no primeiro semestre de 2023.
Segundo o belga Frédéric Cockenpot, CEO da WhereInRio, além de norte-americanos e europeus, os russos também têm demonstrado interesse pelo mercado de imóveis no país devido à Guerra na Ucrânia e ao cenário mais hostil na Europa.
“O Brasil é um país muito receptivo com os russos. Alguns alugam imóveis para férias e outros compram apartamentos como forma de investimento”, afirma.
A agência registrou alta de 112% nas vendas em apenas um ano. Além disso, as locações de alto padrão cresceram 91%.
Cockenpot avalia que o aumento da procura começou durante a pandemia da covid-19, por conta da desvalorização do real após o período de lockdown.
“Os cartórios brasileiros implementaram a assinatura eletrônica, o que facilitou a compra de imóveis por muitos estrangeiros, que faziam todo o processo virtualmente, sem nem precisar vir ao país”, explica.
Além disso, o CEO da WhereInRio afirma que as altas taxas de juros no Brasil diminuíram a procura de brasileiros por imóveis com a piora nas condições de financiamento, mas disse que os estrangeiros “compensaram” essa baixa.
“Daqui para frente, tudo vai depender muito da evolução do câmbio. Se o dólar baixar e ficar próximo a R$ 4, é provável que a procura diminua por parte dos estrangeiros. Por outro lado, isso pode melhorar nossos negócios com brasileiros”, diz.
Ainda de acordo com Cockenpot, a grande maioria dos compradores estrangeiros da agência são investidores individuais ou fundos de investimento.
Os aluguéis por temporada da empresa são liderados pelos norte-americanos (35%), seguido dos europeus (25%), latino-americanos (25%) e russos (15%).
Já no mercado de compra e venda, os europeus são maioria (40%), seguido por norte-americanos (30%), brasileiros (20%), russos (5%) e outras nacionalidades (5%).