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Expansão do MCMV é fundamental para reduzir déficit habitacional, diz setor

Abrainc avaliou como positivas mudanças aprovadas nesta terça (15) pelo Conselho Curador do FGTS

Da CNN
Entrada do condomínio residencial Carlos Alberto Soares de Freitas, do Minha Casa Minha Vida, no bairro de Inoã, em Maricá, no Rio de Janeiro.
Entrada do condomínio residencial Carlos Alberto Soares de Freitas, do Minha Casa Minha Vida, no bairro de Inoã, em Maricá, no Rio de Janeiro  • Google Street View
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A Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) avaliou como positiva a aprovação pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (CCFGTS) da nova faixa do Minha Casa, Minha Vida (MCMV).

"Para a Abrainc, as mudanças são um avanço significativo na política de habitação do país [...]. Com as atualizações aprovadas e a criação da Faixa 4, o Minha Casa, Minha Vida passa a atender um público ainda maior, trazendo condições mais justas e acessíveis para a classe média realizar o sonho da casa própria", apontou em nota.

"As medidas são fundamentais para reduzir o déficit habitacional, incentivar novos empreendimentos -- que trarão mais desenvolvimento para as cidades --, e incluir no financiamento habitacional centenas de milhares de famílias brasileiras que não conseguem financiar hoje pelo SBPE por conta dos juros elevados."

A Faixa 4 do MCMV é voltada para famílias com renda mensal até R$ 12 mil, e contará com taxas de juros de 10% ao ano e um teto de R$ 500 mil para aquisição de imóveis, com limite de participação do FGTS em 50%. A nova faixa deve proporcionar a inclusão de 120.000 famílias no programa de financiamento.

A Abrainc também apontou como salutar o reajuste das faixas vigentes do programa habitacional:

  • Faixa 1: a renda subirá de R$ 2.640 para R$ 2.850 mensais;
  • Faixa 2, de R$ 4.400 mil para R$ 4.700 mil;
  • Faixa 3: de R$ 8.000 para R$ 8.600.

Segundo estimativas da Caixa Econômica Federal, as mudanças devem beneficiar 100 mil famílias nas Faixas 1 e 2, além de incluir outras 15 mil na 3.

Um aporte de R$ 15 bilhões do fundo social do pré-sal -- manobra aprovada com o Orçamento 2025 -- reforçará o orçamento da Faixa 3.

A associação ainda destaca como outro avanço a equiparação dos tetos dos imóveis para municípios com até 100 mil habitantes, que passam a adotar o mesmo limite de municípios de até 300 mil habitantes.

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