Fenômeno dos anos 80, Caloi Mobylette é relançada com motor elétrico por R$ 9,2 mil
Produção da bicicleta motorizada foi retomada após quase 20 anos; agora com bateria, modelo tem autonomia de até 30 km e chega a 25 km/h
Fenômeno nas décadas de 1970 e 1980, a Caloi Mobylette foi relançada pela marca, com algumas mudanças importantes: antes movida a gasolina, a bicicleta motorizada agora será 100% elétrica.
O modelo deixou de ser produzido há quase 20 anos e agora volta ao mercado. As vendas foram retomadas nesta quarta-feira (16), no Mercado Livre, com entrega em território nacional.
A empresa prevê que, entre os dias 28 e 31 de março, lojas especializadas de todo o país começarão a vender a Mobylette, com preço sugerido de R$ 9.199.
“Voltamos com ela porque acreditamos que vai ser um novo momento de mobilidade urbana, no pós-pandemia, onde as pessoas vão querer ter menos contato com o transporte público. Tem também a questão da alta do combustível, então é um momento exato de lançar um produto para a mobilidade urbana”, explica Marcos Ribeiro, Head de Produtos da Caloi.
A bateria, instalada debaixo do banco, oferece autonomia de até 30 km, e o equipamento pode chegar até 25 km/h. As alterações, que visavam maior eficiência da bike, também a deixaram mais silenciosa — característica notável de qualquer transporte elétrico.
Além disso, o modelo é equipado com um motor de cubo de 350W de potência que pode ser acionado tanto pelo movimento da pedalada, quanto pelo acelerador localizado no display.
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Modelo dourado da Caloi Mobylette, de 1979 • Divulgação/ Caloi
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Modelo azul e prata da Caloi Mobylette • Divulgação/ Caloi
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Modelo roxo da Caloi Mobylette • Divulgação/ Caloi
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Modelo da nova Caloi Mobylette, lançado em 2022 com motor elétrico • Divulgação/ Caloi
Os pneus são de quatro polegadas e, segundo a Caloi, podem proporcionar maior estabilidade, absorvendo todo tipo de impacto e garantindo maior conforto e rendimento.
Como a Mobylette pode ser acionada somente pelo acelerador, ela precisa seguir as regras de um ciclomotor. Nesse caso, é indicado que o usuário siga a legislação vigente, que recomenda emplacamento da bicicleta, e CNH (Carteira Nacional de Habilitação) ou AAC (Autorização para Condução de Ciclomotores) por parte do motorista.
A bicicleta aguenta até 100 kg e é recomendada para pessoas com a partir de 1,65 metro.
“Na Mobylette, quando começamos a desenvolver o produto, a ideia era entregar a melhor experiência para o ciclista, porém respeitando o bolso do consumidor”, finaliza Ribeiro.
De acordo com projeções da empresa, nesta década, o país deve registrar um aumento médio de 30% ao ano na procura por bicicletas elétricas.
*Sob supervisão de Deise de Oliveira