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Governo aplica cotas para 169 cargos com poucas vagas no CNU

Como muitos cargos do CNU não têm obrigatoriedade de ter cotas por ter uma ou duas vagas, o Ministério da Gestão decidiu aplicar as cotas também nesses casos, por meio de sorteio

Cristiane Noberto, da CNN
Pessoa escrevendo em um pedaço de papel com lápis
O CNU 2 terá 3.652 vagas, sendo 508 de nível médio e 3.144 de nível superior  • Pixabay
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O governo vai aplicar cotas raciais e para pessoas com deficiência em 169 cargos com poucas vagas na segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU).

O sorteio que definiu essas vagas foi realizado em 26 de junho e publicado nesta segunda-feira (30) no Diário Oficial da União (DOU).

Pela lei, só há obrigação de reserva quando o cargo tem ao menos duas vagas para cotas étnico-raciais e cinco para PcDs. Como muitos cargos do CNU têm número inferior a esse limite, o Ministério da Gestão decidiu aplicar as cotas também nesses casos, por meio de sorteio, para ampliar a política de inclusão.

Segundo o governo, a medida reforça o compromisso com a diversidade e busca garantir a presença mínima de 30% de pessoas negras, indígenas e quilombolas e 5% de PcDs entre os selecionados.

Foram contemplados cargos nos blocos temáticos 1, 2, 3, 4, 5, 8 e 9, como analista do INSS, pesquisador da Fundação Cultural Palmares e técnico em investigação biomédica do Ministério da Saúde.

O CNU 2 terá 3.652 vagas, sendo 508 de nível médio e 3.144 de nível superior. As inscrições começam nesta quarta-feira (2) e a prova objetiva será em 5 de outubro e a discursiva, em 7 de dezembro. A banca organizadora será a FGV.

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