Governo Central registra superávit de R$ 3,8 bi em novembro

Resultado primário inclui as contas do Tesouro Nacional, do Banco Central e da Previdência Social, excluídas as despesas com juros

Anna Russi, da CNN, em Brasília
Ideia é uma das principais discutidas para, além de promover a modernização das carreiras públicas, trazer mais eficiência às contas públicas  • Marcello Casal Jr./Agência Brasil
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As contas do Governo Central registraram superávit primário de R$ 3,872 bilhões em novembro de 2021. O valor é o quinto maior para o mês e também o melhor desde novembro de 2013.

Os dados foram divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) nesta quarta-feira (29). O resultado primário do Governo Central inclui as contas do Tesouro Nacional, do Banco Central e da Previdência Social, excluídas as despesas com juros.

O superávit significa que as receitas do governo foram suficientes para cobrir as despesas públicas do período. No mesmo mês do ano passado, as contas tiveram déficit de R$ 18,257 bilhões, ou seja, faltaram recursos para cobrir os gastos do governo que aumentaram no combate à pandemia.

“Em comparação com novembro de 2020, a melhora no resultado primário observado no mês decorre da combinação de um aumento real de 4,4% (+R$ 5,6 bilhões) da receita líquida e de um decréscimo real de 12,7% (-R$ 18,5 bilhões) das despesas totais”, explica a pasta.

Déficit acumulado

No acumulado do ano, as contas do Governo Central somam déficit de R$ 49,287 bilhões de janeiro a novembro de 2021. No mesmo período de 2020, o rombo acumulava recorde de R$ 699,122 bilhões.

No total, 2020 registrou déficit de R$ 743 bi. O valor só foi possível por conta do decreto de Estado de Calamidade, necessário para o combate à pandemia, o governo ficou desobrigado de cumprir a meta fiscal daquele ano. Para este ano, o rombo fiscal pode alcançar até R$ 247,118 bilhões.

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