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    Governo deve anunciar verba para reconstruir postes, fibras e antenas de celular no RS

    Operadoras de telefonia liberam sinal e oferecem internet para facilitar comunicação no estado

    Cristiane Nobertoda CNN , Brasília

    O governo federal deve anunciar recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) para reconstruir redes, postes e centrais de equipamentos de internet e telefonia no Rio Grande do Sul nesta quarta-feira (8).

    O conselho do Fundo se reúne na tarde desta terça-feira (7) para definir qual valor será direcionado.

    Segundo informações da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), desde 1º de maio foi ativado o roaming entre Claro, Tim e Vivo em todos os municípios do RS impactados pelas fortes chuvas que assolam o estado.

    Além disso, as operadoras de telefonia celular abriram suas redes para roaming — serviço que permite a utilização de rede mesmo fora da cobertura da companhia — e estão oferecer internet gratuitamente para clientes pré e pós-pagos

    Ainda de acordo com a Agência, as prestadoras de telefonia fixa e de banda larga também reportaram dezenas de rompimentos em fibras ópticas, postes, centrais e equipamentos. Por isso, a Anatel está em contato com fabricantes para que providenciem materiais e insumos de forma emergencial.

    A Anatel montou um comitê para coordenar ações com as operadoras de telecomunicação em relação à situação emergencial de chuvas nos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina desde o último dia 30 de abril.

    Sobre o Fust

    O fundo, criado por lei nos anos 2000, tem o objetivo de viabilizar recursos para a implantação de serviços do setor, em especial para a população mais pobre e que não possui acesso a serviços de grandes operadoras. A maioria dos projetos financiados são de provedores regionais de internet.

    As receitas do Fust vem da cobrança mensal de 1% sobre a receita operacional bruta das prestadoras de serviços de telecomunicações, contando os impostos.

    O Fust ainda recebe verbas do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel), limitado a R$ 700 milhões por ano, e do preço cobrado pela Anatel pela concessão ou pelo uso de radiofrequência.

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