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    Haddad: Governo está tomando providências criminais contra fake news do Pix

    Notícias falsas se propagaram após Receita Federal ampliar regras de fiscalização para o método de pagamento

    Vitória Queirozda CNN

    O governo federal está tomando providências criminais contra as pessoas que estiverem propagando fake news sobre a taxação do Pix, disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta quarta-feira (15).

    “Vamos tomar providências. Estão se discutindo providências, inclusive, criminais, se forem o caso, contra quem está propagando fake news e contra quem está dando golpes. Há golpes sendo aplicado no comércio”, disse Haddad a jornalistas.

    A Receita Federal anunciou a ampliação das regras de fiscalização para transferências realizadas via Pix e cartão de crédito. Diante das novas regras, surgiram nas redes sociais notícias falsas de que o governo federal iria taxar transações realizadas por meio do sistema de pagamento instantâneo.

    Ao ser questionado se o governo estava elaborando uma campanha publicitária ou um pronunciamento à nação para desmentir as informações, Haddad respondeu que o tema não foi discutido.

    “Ainda não foi discutido isso (pronunciamento à nação). Mas a AGU [Advocacia-Geral da União] foi envolvida para tomar providências judiciais contra os golpistas. Quem está divulgando fake news e está patrocinando organizações criminosas no país. Isso está na órbita da AGU, o presidente pediu providências judiciais”, afirmou Haddad.

    Fake news

    Após a divulgação das notícias falsas, a Receita Federal publicou uma nota em que nega a criação ou elevação de tributos para o Pix. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também publicou um vídeo desmentindo os rumores sobre a taxação de transações.

    A Receita Federal informou que as novas regram “não implicam qualquer aumento de tributação”. As mudanças, na prática, ampliaram o monitoramento das transações financeiras, com o fim da Declaração de Operações com Cartões de Crédito (Decred) e adoção da e-Financeira.

    Antes, apenas os bancos tradicionais, públicos e privados, forneciam as informações. Com a nova regra, foram incluídas operadoras de cartões, aplicativos de pagamento e bancos digitais — assim serão monitoradas transações via Pix e cartões de crédito.

    Para o cidadão comum, não haverá mudanças. Serão informados somente os valores das transações do usuário.

    Com relação ao Pix, serão reportadas transações de R$ 5 mil ou mais realizadas por pessoas físicas e de R$ 15 mil ou mais feitas por pessoas jurídicas, as empresas. A Receita não terá acesso aos dados do emissor ou destinatário das transferências.

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