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    Governo realiza primeiro leilão de irrigação do Brasil nesta quarta-feira (1º)

    Projeto de Irrigação do Baixio de Irecê deve beneficiar mais de 250 mil pessoas e gerar cerca de 180 mil novos empregos

    Fabrício Juliãoda CNN , em São Paulo

    O governo federal realiza nesta quarta-feira (1º), o leilão do Projeto de Irrigação do Baixio do Irecê, na Bahia. Este será o primeiro certame de projeto público de irrigação do Brasil.

    O leilão ocorre às 14h, na B3, em São Paulo. O critério utilizado para seleção será o de maior outorga, ou seja, a concessionária que ofertar o maior lance será a vencedora. O valor mínimo de outorga é de R$ 82,7 milhões.

    A previsão é que seja investido R$ 1,1 bilhão em até 35 anos de contrato. No entanto, a expectativa é que o investimento possa acontecer antes, em até 11 anos. A estimativa é beneficiar mais 250 mil pessoas e gerar cerca de 180 mil novos empregos.

    O Projeto de Irrigação do Baixio de Irecê é localizado na Região do Médio São Francisco, no município baiano de Xique-Xique. Ele usará águas do Rio São Francisco, abrangendo 105 mil hectares, com cerca de 48 mil hectares de área irrigável — o maior da América Latina.

    A área do projeto está dividia em nove. As etapas um e dois foram licitadas em 2014, no modelo de Concessão de Direito Real de Uso (CDRU). Elas totalizaram uma área irrigável de 16.501 hectares, distribuídos em 203 unidades parcelares.

    Agora, serão leiloadas as etapas 3 a 9. O projeto foi qualificado pelo Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) em 2020 e conta com licenças ambientais prévias. Em outubro de 2021, após consulta pública, o governo federal lançou o edital para concessão ao setor privado do perímetro irrigado do Baixio.

    O projeto prevê a conclusão da implantação da infraestrutura de irrigação, incluindo a construção de canais, estações de bombeamento e obras conexas, além da operação e manutenção dessa infraestrutura, de acordo com o PPI.

    Segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional, a licitação havia sido adiada “devido ao ineditismo e à complexidade do projeto, a pedido das empresas interessadas”.

    “A alteração permitiu, portanto, uma maior concorrência no leilão da concessão — o primeiro da história do país para um projeto público de irrigação”, concluiu a pasta.

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