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Haddad: reunião apontou medidas para alimentos, mas falta parecer técnico

Alta do preço dos alimentos está no radar de preocupações do governo neste começo de ano

João Nakamura, da CNN, em São Paulo
Fernando Haddad, ministro da Fazenda
Fernando Haddad, ministro da Fazenda  • Diogo Zacarias/MF
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou em entrevista à Rede TV! que o governo, em reunião ministerial nesta quinta-feira (30), fez "indicações" de medidas pontuais para lidar com a alta no preço dos alimentos.

Porém, o ministro reiterou que o debate "ficou todo no âmbito dos estudos técnicos". O chefe da equipe econômica defendeu cautela antes de se tomar qualquer atitude, pois o momento trata de questões técnicas que exigem estudos.

"Não podemos prever tomar medida antes de verificar efeito da safra sobre preços agrícolas. Não seria prudente antes de aferir o impacto real", afirmou Haddad à Rede TV!.

Nos últimos meses, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tem, repetidamente, apontado os alimentos dentre os principais culpados pela alta da inflação no país.

Na sexta-feira passada (24), o IPCA-15 (indicador tido como a prévia da inflação oficial) de janeiro registrou alta de 0,11% no mês. Apesar de desacelerar ante dezembro, quando estava em 0,34%, o índice continuou sendo puxado por alimentos e bebidas, que subiram 1,06% em janeiro.

Preocupado com a situação, o governo tem discutido medidas para conter o preço dos alimentos e, após reunião para tratar do assunto, ministros de Estado apontaram a possibilidade de se derrubar alíquotas de importação para suavizar os valores cobrados no país.

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