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    Juros já estão restritivos e remédio em excesso pode prejudicar, diz Haddad

    Ministro da Fazenda sinalizou possibilidade de crescimento econômico menor esse ano, dando alívio para inflação

    João Nakamurada CNN , em São Paulo

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (30) que os juros praticados no país já estão em um patamar restritivo, nível que tende a desacelerar a economia.

    Em entrevista à Rede TV!, o chefe da equipe econômica comparou o momento da economia brasileira a quando uma pessoa está doente e é inficada a tomar um medicamento. O problema em questão para o país é a inflação.

    “O que reafirmo é: se você já está com uma taxa muito restritiva, o remédio em excesso às vezes é contraproducente. Não é porque digo que o remédio é bom que você vai tomar todo dia. Isso vale para o fiscal e para os juros, a dosimetria é uma arte”, pontuou Haddad.

    O chefe da equipe econômica ainda indicou que a Fazenda já projeta uma desaceleração do crescimento econômico do Brasil para 2025. Após alta do Produto Interno Bruto (PIB) estimada a 3,5% em 2024, o ministro afirma que a economia deve acelerar 2,5% neste ano, o que ainda deve dar um alívio para a inflação.

    Na última quarta-feira (29), o Banco Central (BC) elevou a Selic, a taxa básica de juros, em um ponto percentual, elevando-a a 13,25% ao ano.

    Questionado sobre o trabalho do indicado do governo à presidência da autarquia, Gabriel Galípolo, o ministro da Fazenda foi pontual ao dizer que “as pessoas que estão lá [Banco Central] são de alta competência técnica”.

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