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    Ministro do Trabalho nega mudanças no seguro-desemprego em pacote de corte de gastos

    Segundo Luiz Marinho, a taxação de super-ricos é uma das propostas que serão incluídas no pacote

    Gabriel Garcia e Cristiane Nobertoda CNN

    O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, negou nesta quarta-feira (27) que o pacote de corte de gastos irá promover mudanças nas regras do seguro-desemprego.

    Questionado por jornalistas, Marinho afirmou que foi “envolvido” nas discussões conduzidas pela equipe econômica e que as mudanças na pasta do Trabalho são “diferentes” das esperadas pelo mercado.

    “Não há mudança de regra no seguro-desemprego. Fui envolvido, participei de todo o debate. Amanhã serão anunciados os detalhes. É completamente diferente do que estava sendo anunciado até então”, afirmou o ministro em coletiva de imprensa para comentar os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quarta.

    Eram esperadas alterações nas regras do seguro-desemprego e do abono salarial.

    Na coletiva de imprensa para comentar os dados do Caged de setembro, o ministro do Trabalho ameaçou demitir-se, caso não fosse envolvido nas discussões e a equipe econômica decidisse alterar programas geridos por sua pasta.

    Assim, a primeira rodada de conversas com os ministros sobre o pacote de cortes de gastos foi feita com a presença de Marinho.

    Ainda na coletiva, Marinho adiantou algumas das medidas que serão anunciadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

    Segundo Marinho, a taxação de super-ricos é uma das propostas que serão incluídas no pacote.

    O ministro ainda confirmou que a isenção do Imposto de Renda (IR) para pessoas que ganham até R$ 5 mil também será anunciada.

    “Supersalários, imposto pros super-ricos, vem tudo aí, pacote completo”, concluiu Marinho.

    O anúncio das propostas será feito por Haddad, nesta quarta, às 20h30, em pronunciamento à nação.

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