Nos EUA, vendas pendentes de moradias avançam em agosto depois de mínima recorde
O Fed cortou a taxa básica na semana passada em 50 pontos-base, com mais cortes previstos para os próximos meses, e as taxas hipotecárias neste mês caíram para perto de 6%.
Os contratos de compra de casas usadas nos Estados Unidos subiram em agosto em relação à mínima recorde de julho, uma vez que a queda nas taxas hipotecárias na expectativa por cortes de juros pelo Federal Reserve proporcionou um modesto aumento na acessibilidade.
A Associação Nacional de Corretores de Imóveis informou nesta quinta-feira (26) que seu Índice de Vendas Pendentes de Casas, baseado em contratos assinados, aumentou 0,6% no mês passado, para 70,6, em relação aos 70,2 de julho, que foi o valor mais baixo desde o início da série em 2001.
Economistas ouvidos pela Reuters previam que os contratos, que se tornam vendas depois de um ou dois meses, aumentariam 1,0%.
No entanto, as vendas recuaram 3,0% em agosto na comparação com o mesmo mês de 2023.
“Uma ligeira virada para cima reflete uma melhora modesta na acessibilidade das moradias, principalmente porque as taxas de hipoteca caíram para 6,5% em agosto”, disse Lawrence Yun, economista-chefe da associação.
Esse declínio acompanhou uma queda durante o mês de agosto no rendimento do Treasury de 10 anos – usado como referência para as taxas hipotecárias – na expectativa de um corte nos juros pelo Fed em sua reunião de setembro.
O Fed cortou a taxa básica na semana passada em 50 pontos-base, com mais cortes previstos para os próximos meses, e as taxas hipotecárias neste mês caíram para perto de 6%.
Ainda assim, é provável que a atividade de vendas permaneça moderada, pois, mesmo com a queda nos custos de empréstimos, os avanços contínuos nos preços dos imóveis continuam a compensar uma parte dessa economia, e o estoque também permanece limitado.