CNN Brasil Money

Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA têm maior aumento em 3 meses

Mercado de trabalho se dividiu entre demissões baixas e contratações mornas, à medida que as empresas lidam com a política comercial do presidente dos EUA, Donald Trump

Reuters
Anúncio de vaga de trabalho em restaurante de Medford, EUA
Anúncio de vaga de trabalho em restaurante de Medford, EUA  • 25/01/2023. REUTERS/Brian Snyder/File Photo
Compartilhar matéria

O número de americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego teve o maior aumento em cerca de três meses na semana passada, em um sinal inicial de que as demissões podem estar aumentando e ampliando os sinais de que o mercado de trabalho está enfraquecendo.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego subiram em 11 mil - o maior aumento desde o final de maio - para 235 mil em dado com ajuste sazonal, na semana encerrada em 16 de agosto, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira (21). Economistas consultados pela Reuters previam 225 mil pedidos para a última semana.

O mercado de trabalho se dividiu entre demissões baixas e contratações mornas, à medida que as empresas lidam com a política comercial protecionista do presidente dos EUA, Donald Trump, que elevou a taxa média de importação do país para o valor mais alto em um século.

Os ganhos de emprego foram, em média, de 35 mil por mês nos últimos três meses, informou o governo no início de agosto. A demanda doméstica cresceu no segundo trimestre em seu ritmo mais lento desde o quarto trimestre de 2022.

O número de pessoas recebendo auxílio após uma semana inicial de ajuda, um indicador de contratação, aumentou em 30 mil, para 1,972 milhão em dado ajustado sazonalmente - o maior nível desde novembro de 2021 - durante a semana encerrada em 9 de agosto, mostrou o relatório.

Os chamados pedidos contínuos elevados se alinham com as percepções crescentes dos consumidores de que é difícil encontrar empregos. Economistas disseram que a tendência dos pedidos contínuos foi consistente com o aumento da taxa de desemprego para 4,3% em agosto, de 4,2% em julho.

Acompanhe Economia nas Redes Sociais