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Petrobras e Ibama finalizam teste que define futuro da Foz do Amazonas

Agora, equipe técnica do Ibama analisa procedimentos e elabora parecer, que na sequência é submetido à chefia do órgão

Danilo Moliterno, da CNN
Vista de rio na região da Margem Equatorial
A APO é a última etapa do processo de licenciamento ambiental para a exploração da região  • Djalma Sena / CNN
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A Petrobras e o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) finalizaram nesta quarta-feira (27) a APO (Avaliação Pré-Operacional) para perfuração na Foz do Amazonas — que fica no litoral do Amapá, na Margem Equatorial, e é considerada a nova fronteira para exploração de petróleo no país.

A APO é a última etapa do processo de licenciamento ambiental para a exploração da região. Trata-se, basicamente, de um simulado para testar se os planos de emergência e proteção à fauna da Petrobras, a serem utilizados em caso de acidentes durante a perfuração, são exequíveis.

O teste, iniciado no último domingo (24), durou quatro dias. Agora a equipe técnica do Ibama analisa os procedimentos e elabora um parecer sobre a APO, que na sequência é submetido à chefia do órgão.

Fontes do Ibama consultadas pela CNN evitam mencionar prazo para a elaboração do parecer, mencionando a proporção e complexidade da avaliação. A Petrobras diz aguardar manifestação do órgão sobre "próximos passos" do processo.

Por meio da simulação da ação de resposta ao acidente, o Ibama avalia aspectos como a eficiência dos equipamentos, agilidade, cumprimento dos tempos de atendimento à fauna previstos e comunicação com autoridades e partes interessadas.

A APO envolveu mais de 400 pessoas. A estrutura contou com a sonda posicionada na localização do poço, o Centro de Fauna construído em Oiapoque, 6 embarcações de contenção e recolhimento de óleo, 6 embarcações para monitoramento, resgate e atendimento à fauna e 3 aeronaves.

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