PMI composto da China cai de 53,0 em dezembro para 50,1 em janeiro

Nível mais baixo em cinco meses reflete um crescimento apenas parcial da atividade, segundo a IHS e a Caixin, responsáveis pela divulgação do índice

Guilherme Bianchini, do Estadão Conteúdo
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O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da China caiu de 53,0 em dezembro para 50,1 em janeiro, de acordo com pesquisa divulgada nesta segunda-feira (ainda no domingo (6) pelo horário de Brasília) pela IHS Markit, em parceria com a Caixin Media.

Números acima de 50 indicam expansão da atividade.

O PMI de serviços, divulgado no mesmo levantamento, caiu de 53,1 em dezembro para 51,4 em janeiro.

Segundo a IHS e a Caixin, o desempenho do índice composto, no nível mais baixo em cinco meses, reflete um crescimento apenas parcial da atividade. O patamar modesto de expansão em serviços ajudou a compensar o nível contracionista da indústria (49,1).

Os novos empregos no índice composto, por sua vez, registraram a primeira queda desde agosto, impulsionada por um pequeno recuo em novos negócios de produtores de bens e por uma desaceleração nos pedidos do setor de serviços.

O total de novas vendas da exportação caiu com o ritmo mais acelerado em 20 meses, com menor demanda externa em ambos os setores.

"Em dezembro e janeiro, o ressurgimento da covid-19 em várias regiões, como Xian e Pequim, forçaram os governos locais a apertar as medidas de controle da pandemia, que restringiam produção, transporte e venda de mercadorias", comentou em nota Wang Zhe, economista sênior do Caixin Insight Group.

"Tornou-se mais evidente que a economia da China está sob pressão tripla de contração da demanda, choques de oferta e expectativas enfraquecidas", completou.

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