Prazo para INSS conceder benefício fecha ano em 47 dias e beira meta de Ministério

Alcançar o prazo Constitucional foi um pedido do ministro da Previdência, Carlos Lupi, ao Instituto

Danilo Moliterno, da CNN
Fachada da sede do INSS, em Brasília
Fachada do Edifício Sede do Instituto Nacional do Seguro Social - Previdência Social. O Senado deve acompanhar a tramitação da proposta de reforma da Previdência junto à Câmara dos Deputados.  • Pedro França/Agência Senado via Flickr
Compartilhar matéria

O tempo médio para a concessão de benefícios no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) fechou dezembro de 2023 em 47 dias — próximo à meta do Ministério da Previdência, de alcançar o prazo Constitucional, de 45 dias.

O cálculo deste período leva em conta os requerimentos que estão no estoque, como aposentadorias, pensões, salário-maternidade e auxílios. Em novembro o tempo médio era de 55 dias.

Alcançar o prazo Constitucional foi um pedido do ministro da Previdência, Carlos Lupi, ao Instituto. A ideia é de que em 2024 este período caia para 30 dias, segundo o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto.

Uma dos principais responsáveis pela queda no tempo médio foi a implantação do Atestmed, sistema que permite a concessão de auxílio-doença sem necessidade de realização de perícia.

O INSS confirmou à CNN que a análise remota já corresponde a quase metade das concessões de auxílio-doença. Em dezembro, as concessões via Atestmed somaram 113.501 (47,3%); via perícia, 113.833 (47,4%); via judicial, 12.862 (5,3%).

Já o estoque de requerimentos — a chamada fila do INSS — caiu de 1,6 milhão para 1,5 milhão em dezembro. Segundo o INSS, a queda também se deve a mutirões de atendimento de avaliações sociais e perícias médicas.

Acompanhe Economia nas Redes Sociais