Preços do petróleo pairam abaixo de máximas recentes e fecham a semana em alta
Baixa oferta se dá por preocupações dos líderes mundiais de que as interrupções na demanda com a pandemia
O petróleo foi negociado logo abaixo das máximas de vários anos nesta sexta-feira (22) com o sentimento altista sobre a baixa oferta prejudicada por preocupações dos líderes mundiais de que as interrupções na demanda com a pandemia Covid-19 podem não ter acabado.
Os contratos futuros do petróleo Brent avançaram US$ 0,92 ou 1,1%, para fechar em US$ 85,53 o barril. A marca de referência, que tocou a máxima de três anos de US$ 86,10 na quinta-feira (22) subiu 1% na semana, seu sétimo ganho semanal.
Os futuros do petróleo nos EUA (WTI) ganharam US$ 1,26 ou 1,5%, para fechar em US$ 83,76 o barril, não muito longe de uma máxima de sete anos atingida esta semana. O contrato subiu 1,7% na semana e subiu pela nona semana consecutiva.
Os preços foram impulsionados por preocupações com a escassez de carvão e gás na China, Índia e Europa, levando alguns geradores de energia a trocar o gás por óleo combustível e diesel.
A expectativa é de que o inverno em grande parte dos Estados Unidos seja mais quente do que a média, de acordo com uma previsão da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional.
O petróleo dos EUA encontrou apoio esta semana, com os investidores observando os baixos estoques de petróleo no centro de armazenamento dos EUA em Cushing, Oklahoma.
Os dados da Administração de Informação de Energia dos EUA, na quarta-feira, mostraram que os estoques de petróleo em Cushing caíram para 31,2 milhões de barris, seu menor patamar desde outubro de 2018.