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    Se for olho por olho, todos ficam cegos, diz Alckmin sobre retaliação

    Apesar de afirmar que caminho é o diálogo, vice-presidente avalia taxação dos EUA como ”equivocada”

    Gabriel Garciada CNN , Brasília

    O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) afirmou, nesta quinta-feira (13), que acredita no diálogo ao ser questionado sobre uma possível retaliação do Brasil aos Estados Unidos, que começaram a aplicar tarifas de 25% sobre importações de aço e alumínio.

    “Entendemos que o caminho não é olho por olho. Se fizer olho por olho, todo mundo fica cego. O caminho no comércio exterior é ganha-ganha”, afirmou Alckmin.

    Na quarta-feira (12), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já havia afirmado que o Brasil não planeja medidas de retaliação aos Estados Unidos.

    Apesar de afirmar que o caminho é o diálogo, Alckmin avalia a taxação americana como ”equivocada”.

    “A taxação de aço dos EUA não foi contra o Brasil, foi para todos, mas entendemos que foi equivocada. O Brasil não é problema na questão comercial para os EUA”, afirmou o vice-presidente.

    Em busca de colocar o aguardado diálogo em prática, uma equipe de técnicos do ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) deve se reunir virtualmente nesta sexta-feira (14), com autoridades dos Estados Unidos.

    Segundo Alckmin, haverá um aprofundamento do trabalho junto aos norte-americanos nos próximos dias e semanas. O Brasil é o segundo fornecedor de aço aos EUA, e a fatia do mercado nunca foi tão grande.

    Em 2024, americanos compraram US$ 4,677 bilhões (cerca de R$ 27 bilhões) em produtos brasileiros do conjunto de “Aço e Ferro”. Com o valor, o Brasil foi o segundo maior fornecedor aos EUA.

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