Vendas do Varejo crescem 1,1% na semana do Dia das Crianças, diz Cielo
Cielo destaca que responsável pelo avanço não foi o setor chamado "presenteável", que normalmente é forte nesta semana; puxou o índice Turismo e Transporte, com 9,8% de crescimento
As vendas do Varejo aumentaram 1,1% na semana do Dia das Crianças (entre 6 e 12 de outubro), em comparação com o mesmo período de 2022. O avanço foi medido pelo Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA).
Enquanto o e-commerce teve alta de 5,5%, as vendas presenciais subiram 0,7%.
A Cielo destaca que o responsável pelo avanço não foi o setor chamado “presenteável”, que normalmente é forte nesta semana. Puxou o índice Turismo e Transporte, com 9,8% de crescimento.
“O resultado do Varejo no Dia das Crianças indica que as famílias aproveitaram o feriado prolongado para viajar. O crescimento significativo do faturamento no e-commerce, por exemplo, foi influenciado principalmente pelo setor de Turismo e Transporte”, afirma Carlos Alves, vice-presidente de Produtos e Tecnologia da Cielo.
“Parte deste fenômeno pode ser explicado pelo fato do feriado em 2022 ter caído em uma quarta-feira. Ou seja, não houve grande apelo para realização de viagens”, completou.
Recreação e Lazer vem em seguida, com aumento no faturamento de 6,5%. Já Móveis, Eletro e Departamento cresceu 3,5%. O segmento de Brinquedos não correspondeu às expectativas e teve queda de 4,7% em relação ao ano passado.
Vestuário e Artigos Esportivos, outro setor que costuma ganhar espaço como presenteável, também recuou (-3,3%). A maior retração do Varejo foi do segmento de Bares e Restaurantes, com 12,7%.
O ICVA acompanha mensalmente a evolução do varejo brasileiro, de acordo com as vendas realizadas em 18 setores mapeados pela Cielo, desde pequenos lojistas a grandes varejistas. Eles respondem por quase 1 milhão de varejistas credenciados à companhia. O peso de cada setor no resultado geral do indicador é definido pelo seu desempenho no mês.
Levando-se em conta apenas o Varejo presencial, o Maranhão foi o estado com o melhor resultado em relação ao ano passado: 6,4%. Em seguida, aparecem Mato Grosso do Sul (+5,8%), Amazonas (3,3%), Rio Grande do Sul (+3,3%), Minas Gerais (+3,0%), Goiás (+1,1%) e Paraná (0,9%). Pernambuco não teve variação (0,0%).
Entre os resultados negativos, o Distrito Federal teve a maior queda, com 6,4%. Em seguida, estão Pará (-2,0%), Bahia (-1,1%), Ceará (-0,6%), São Paulo (-0,5%) e Rio de Janeiro (- 0,3%).