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    MEIs no Brasil sobem para 14,6 milhões; 80% sobrevivem após 3 anos, diz IBGE

    Número de empreendedores avançou 11,4% ante 2021

    Gisele Farias*

    A quantidade de microempreendedores individuais (MEIs), em 2022, alcançou 14,6 milhões, em uma alta de 11,4% ante o mesmo período de 2021, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quarta-feira (21).

    Já a participação de MEIs no total de ocupados — correspondente à soma do número de MEIs, seus empregados e do pessoal ocupado total do Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre)—, recuou 0,3% na participação.

    Segundo o IBGE, a retração pode ser explicada, em parte, pelo aumento de pessoal ocupado total no Cempre ocorrido em 2022 após a entrada das empresas optantes pelo Simples Nacional, entidades sem fins de lucro e pessoas físicas (exceto domésticos) no eSocial.

    São identificados como MEIs as pessoas que trabalham como pequeno empresário ou pequena empresária de forma individual, possuem faturamento anual de até R$ 81 mil e, no máximo, um único estabelecimento.

    Dos MEIs nascidos em 2019, 80% sobrevivem após três anos

    A taxa de sobrevivência dos MEIs filiados em 2019 foi de 80%, ou seja, 1,8 milhão de microempreendedores que sobreviveram até o ano de 2022, segundo a pesquisa do IBGE.

    As menores chances de sobrevivência são dos empreendedores mais jovens. Conforme os dados divulgados, 75,6% das pessoas com até 29 anos, que possuem um micro empreendimento, conseguem se manter após 3 anos.

    Já as taxas de sobrevivência registradas entre microempreendedores homens e mulheres foram próximas, sendo 80,5% e 79,3%, respectivamente.

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