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Ações de China e Hong Kong caem por preocupações com tarifas dos EUA

Um tribunal dos Estados Unidos restabeleceu temporariamente as tarifas do presidente Donald Trump

Reuters
Painel eletrônico mostra cotações de índices de ações no distrito financeiro de Luijiazui, em Xangai
Painel eletrônico mostra cotações de índices de ações no distrito financeiro de Luijiazui, em Xangai  • 24/03/2023 REUTERS/Aly Song
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O mercado acionário da China recuou nesta sexta-feira (30) com a queda das ações de fornecedores da Apple depois que um tribunal dos Estados Unidos restabeleceu as tarifas do presidente Donald Trump, enquanto as montadoras ampliaram as perdas em meio a preocupações com a guerra de preços.

No fechamento, o índice de Xangai teve queda de 0,47%, enquanto o índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 0,48% e registrou sua segunda semana de perdas.

O índice Hang Seng, de Hong Kong, caiu 1,2%, interrompendo seis semanas de ganhos.

"A confiança piorou ainda mais em meio a um volume de negócios menor e dados macroeconômicas fracos", escreveu Laura Wang, estrategista-chefe de ações da China no Morgan Stanley, em uma nota nesta sexta-feira.

"Não há sinais de aumento do estímulo no curto prazo, já que a trégua tarifária provisória continua."

Um tribunal federal de recursos restabeleceu temporariamente na quinta-feira as tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, um dia depois que um tribunal comercial as bloqueou, dizendo que o presidente excedeu sua autoridade.

O CSI Consumer Electronics Thematic Index perdeu 2%. A Foxconn, montadora do iPhone da Apple, teve queda de 3,9%, a BYD Electronics caiu 6% e a Lens Tech enfraqueceu 3,4%.

As ações do setor automotivo continuaram sua tendência de queda uma vez que as preocupações com a guerra de preços persistiram. As ações da Xpeng, BYD e Nio caíram de 3,3% a 5%.

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