CNN Brasil Money

Ataques a Faria Lima e Campos Neto: saiba mais sobre a resolução do PT

Na visão petista, mercado age como adversário à política fiscal apresentada pelo governo

Gabriel Garcia, da CNN
Imagem aérea noturna de trecho da Avenida Brigadeiro Faria Lima, no centro expandido de São Paulo, no sentido do Largo da Batata
Na visão petista, mercado age como adversário à política fiscal apresentada pelo governo  • Nida
Compartilhar matéria

Em resolução divulgada neste sábado (7), o Diretório Nacional do PT atacou o mercado e o Banco Central (BC), citando nominalmente o presidente da entidade, Roberto Campos Neto.

Para o partido, o potencial econômico do Brasil não está sendo explorado devido à “sabotagem” de Campos Neto.

“O cenário só não é mais promissor devido à sabotagem deliberada do Banco Central de Roberto Campos Neto, que comanda a autarquia com viés político partidário. É uma espécie de serviçal do sistema financeiro que atua inventando todo tipo de falsos pretextos para que os juros sejam elevados , em benefício dos banqueiros, e iniba a atividade econômica”, afirmou o partido em nota.

Outro alvo direto de críticas dos petistas foi o mercado, representado na nota do partido pela Faria Lima, avenida em São Paulo que concentra sede de bancos e outras instituições financeiras.

O mercado reagiu mal ao pacote fiscal anunciado pelo governo federal. Após o anúncio do pacote, o dólar fechou acima de R$ 6 pela primeira vez na história. A bolsa brasileira registrou queda.

Na visão petista, o mercado age como um adversário à política fiscal apresentada pelo governo.

“A sociedade civil precisa manter-se vigilante e enfrentar as artimanhas da Faria Lima que visam minar conquistas econômicas e sociais por meio da especulação.

“O método é claro: os especuladores agiram após ficarem sabendo que as medidas fiscais do governo incluíam a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais. Trata-se de uma manobra claramente política para debilitar o governo e impedi-lo de continuar avançando no caminho do desenvolvimento e da justiça social”, concluiu o partido.

Um dos principais problemas no pacote fiscal, na visão do mercado, foi a simultaneidade do anúncio de medidas de corte de gastos e da isenção de Imposto de Renda (IR), vistas como opostas pelo setor.

Acompanhe Economia nas Redes Sociais