Bolsas da Ásia caem após nova máxima em uma década
Ações em Hong Kong atingiram máxima de quatro anos com renovado otimismo em relação à tecnologia de IA

As bolsas de valores chinesas recuaram nesta sexta-feira (12), após terem atingido um novo máximo em uma década, enquanto o renovado otimismo em relação à tecnologia de inteligência artificial levou as ações em Hong Kong a um pico de quatro anos.
No fechamento, o índice de Xangai teve baixa de 0,1%, enquanto o índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, perdeu 0,6%, recuando ante o nível mais alto desde o início de 2022.
O índice Hang Seng, de Hong Kong, subiu 1,2% e registrou uma alta semanal de 3,8%.
Ainda assim, os dois índices obtiveram um ganho semanal de 1,5% e 1,4%, respectivamente, recuperando da forte correção na semana de abertura de setembro, desencadeada pela realização de lucros após o desfile militar da China.
"Os investidores estão provavelmente realizando lucros temporariamente e aguardando sinais claros sobre macroeconomia, política e demais fundamentos, após uma corrida sólida desde junho", escreveu Laura Wang, estrategista do Morgan Stanley para a China.
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, planeja reunir-se com o vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, e com funcionários de alto escalão de Pequim na próxima semana, em Madri, para continuar as negociações sobre questões comerciais, econômicas e de segurança nacional, informou a Reuters.


