Ações da CrowdStrike derretem mais de 11% em NY após pane global
Colapso digital tumultuou negócios nesta sexta-feira

Após estar no centro do apagão cibernético global desta sexta-feira (19), a CrowdStrike viu suas ações derreterem em Wall Street, contribuindo para queda generalizada das bolsas norte-americanas.
Os papéis da companhia encerraram a sessão com perda de 11,1% após cair mais de 13% durante o pregão.
A Microsoft, que também teve o nome envolvido no tumulto global, perdeu 0,74% no dia. Mais cedo os papéis da big tech chegaram a ceder 2%.
O CEO da empresa disse, em uma publicação nas redes sociais, que a CrowdStrike identificou a atualização que gerou a pane nos sistemas Windows em todo o mundo. George Kurtz afirmou ainda que medidas foram implementadas.
CrowdStrike is actively working with customers impacted by a defect found in a single content update for Windows hosts. Mac and Linux hosts are not impacted. This is not a security incident or cyberattack. The issue has been identified, isolated and a fix has been deployed. We…
— George Kurtz (@George_Kurtz) July 19, 2024
Sistemas financeiros
Bancos e empresas de serviços financeiros da Austrália à Alemanha e também do Brasil alertaram os clientes sobre falhas após o apagão, e traders de todos os mercados falaram de problemas na execução das transações.
No Brasil, o Bradesco foi uma das companhias afetadas. Em comunicado, a instituição confirma que os sistemas dos canais digitais do banco apresentaram indisponibilidade na manhã desta sexta-feira.
Além do Bradesco, relatos compilados pela plataforma Downdetector, que reúne notificações de usuários, dão conta de problemas no acesso dos aplicativos do Banco Pan e do Neon. As notificações ganharam tração após às 6h (de Brasília), horário em que os relatos sobre o apagão global começaram.