Ibovespa tem queda brusca com noticiário político; dólar vai a R$ 5,48

Bolsa brasileira recua e moeda americana sobe; mais cedo, as atenções do mercado seguiam nos dados da inflação americana

Da CNN Brasil*
Telão da B3 em São Paulo  • Pessoa aponta para um painel eletrônico que exibe informações sobre as recentes flutuações dos índices de mercado na B3, em São Paulo05/08/2024REUTERS/Carla Carniel
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Em movimento surpreendente, o Ibovespa passou a operar com forte queda, enquanto o dólar avançava nesta sexta-feira (5), em meio a rumores do noticiário político no país. Poucos minutos antes de reverter o sinal, a bolsa brasileira havia atingido máxima histórica de 165 mil pontos.

Segundo apuração da analista de política da CNN Brasil, Jussara Soares, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sinalizou a aliados a escolha pelo filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL), para disputar a eleição presidencial em 2026.

Analistas e economistas consultados pelo CNN Money conferem a mudança de humor à sinalização política de Bolsonaro. A leitura do mercado é de que a candidatura de Flávio significaria a manutenção da polarização política no país e reformas econômicas mais distantes.

Além disso, a percepção dos operadores é de que, em um hipotético segundo turno diante do petista, Flávio seria menos competitivo. A avaliação é de que os governadores de centro-direita que sinalizam candidatura teriam mais potencial para atrair o eleitorado de centro.

Às 16h16, o Ibovespa tinha queda de 4,08%, aos 157.746 pontos, próximo das mínimas do dia. Mais cedo, a máxima bateu 165.035 pontos.

No mesmo horário, o dólar à vista tinha alta de 2,88%, cotado a R$ 5,463 na venda, tendo chegado a R$ 5,4316 mais cedo.

Mais cedo, as atenções do mercado financeiro brasileiro seguiam nos dados da inflação americana, com expectativas para decisão de juros nos Estados Unidos e no Brasil.

O PCE (índice de preços de gastos com consumo, na sigla em inglês) dos EUA aumentou 0,3% em setembro, em comparação ao mês anterior, de acordo com informações divulgadas pelo Bureau of Economic Analysis.

*Com informações da Reuters

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