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Anvisa proíbe venda de azeite após identificar irregularidades sanitárias

Segundo a Anvisa, o lote analisado apresentou resultado "insatisfatório", com irregularidades em rotulagem e parâmetros físico-químicos

Cristiane Noberto, da CNN, em Brasília
Azeite é despejado num potinho
Mapa alerta os consumidores para que verifiquem atentamente os rótulos e interrompam o uso de produtos suspeitos  • Divulgação
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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu a comercialização, distribuição, fabricação, importação, propaganda e uso de todos os lotes do azeite extra virgem da marca Vale dos Vinhedos, após identificar origem desconhecida do produto e inconformidades em testes laboratoriais.

A decisão foi publicada no DOU (Diário Oficial da União) desta segunda-feira (7) e atinge os produtos rotulados com a empresa Intralogística Distribuidora Concept Ltda. como importadora. O CNPJ da empresa também está suspenso por inconsistência cadastral na Receita Federal.

Segundo a Anvisa, o lote analisado apresentou resultado "insatisfatório", com irregularidades em rotulagem e parâmetros físico-químicos, descumprindo normas da legislação sanitária vigente.

O laudo de análise foi emitido pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels, que identificou que o produto está em desacordo com os padrões exigidos. A medida inclui também a apreensão dos produtos.

A CNN procurou a Vale dos Vinhedos e aguarda retorno.

A proibição ocorre em meio a uma série de operações do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária), que intensificou a fiscalização do setor.

Recentemente, a pasta emitiu um alerta ao consumidor sobre fraudes em oito marcas de azeite de oliva, consideradas impróprias para consumo por conterem outros óleos vegetais em sua composição.

As análises foram conduzidas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária e revelaram infrações graves à Instrução Normativa nº 01/2012, que regula a identidade e qualidade do azeite.

O Mapa alerta os consumidores para que verifiquem atentamente os rótulos e interrompam o uso de produtos suspeitos. Denúncias podem ser feitas pelo canal Fala.BR.

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