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    Autoridades do Reino Unido investigam aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft

    Investigação antitruste se concentrará em saber se o acordo pode diminuir substancialmente a concorrência — ou criar expectativas de que isso possa acontecer

    Brian Fungdo CNN Business , em Washington

    O ​​regulador de concorrência do Reino Unido anunciou nesta quarta-feira (6) o lançamento de uma investigação antitruste sobre a proposta de aquisição de US$ 68,7 bilhões da gigante de videogames Activision Blizzard pela Microsoft.

    A investigação sobre o que seria a maior aquisição na história da Microsoft se concentrará em saber se o acordo pode diminuir substancialmente a concorrência — ou criar expectativas de que isso possa acontecer.

    A Microsoft disse anteriormente que espera que as autoridades antitruste examinem como o acordo, anunciado em janeiro, pode afetar a concorrência na indústria de videogames, lojas de aplicativos e até nos mercados de trabalho.

    “Esperamos e achamos apropriado que os reguladores analisem de perto esta aquisição”, disse Lisa Tanzi, vice-presidente corporativa e consultora geral da Microsoft, em comunicado nesta quarta.

    “Fomos claros sobre como planejamos administrar nosso negócio de jogos e por que acreditamos que o acordo beneficiará jogadores, desenvolvedores e a indústria”.

    “Estamos comprometidos em responder às perguntas dos reguladores e, em última análise, acreditamos que uma revisão completa ajudará o acordo a fechar com ampla confiança e que será positivo para a concorrência”, acrescentou Tanzi.

    “Continuamos confiantes de que o acordo será fechado no ano fiscal de 2023, conforme inicialmente previsto”.

    Como parte da investigação, a Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido (CMA) está solicitando a opinião pública sobre o assunto até 20 de julho.

    Com base no registro, a CMA pode decidir se uma investigação mais detalhada é necessária. A agência tem um prazo de setembro para tomar essa decisão, embora a data exata possa mudar.

    A Microsoft procurou antecipar o escrutínio regulatório em torno de seu acordo, que, segundo ela, tornaria a empresa a terceira maior editora de jogos do mundo depois da Tencent e da Sony. (A Sony anunciou em fevereiro que está comprando o estúdio de jogos Bungie por US$ 3,6 bilhões, em outro acordo que contribui para a consolidação da indústria.)

    Se livrar de preocupações regulatórias se tornou a missão global da Microsoft.

    Em fevereiro, anunciou vários compromissos que se aplicarão ao seu negócio de jogos para evitar quaisquer preocupações de que sua posição como guardião possa lhe dar influência anticompetitiva sobre editores de jogos ou desenvolvedores de software, uma alegação que atormentou a Apple e o Google em todo o mundo.

    “Realmente nos convém avançar de forma rápida e proativa e ser muito transparentes sobre como administraremos esse negócio, com um olhar claro para as questões e responsabilidades da lei de concorrência que temos”, disse o presidente da Microsoft, Brad Smith, a repórteres na época.

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