Duracell processa Energizer por alegação enganosa sobre duração de bateria
Segundo Duracell, campanha publicitária da rival levou a "danos irreparáveis à reputação, incluindo a mancha de sua marca e perda de credibilidade"
As principais marcas de baterias dos Estados Unidos estão travando uma disputa de poder sobre alegações de durabilidade de seus produtos. A Duracell entrou com uma ação judicial contra a Energizer, acusando a rival de veicular uma campanha publicitária enganosa.
Em uma queixa apresentada em um tribunal federal em Manhattan em 13 de junho, a Duracell — que é de propriedade da Berkshire Hathaway de Warren Buffett — alegou que a nova campanha publicitária da Energizer afirma falsamente que suas baterias Energizer MAX duram 10% mais que as baterias Duracell Power Boost.
As alegações do anúncio fizeram com que a Duracell sofresse "danos irreparáveis à reputação, incluindo a mancha de sua marca e perda de credibilidade", disse a Duracell na reclamação.
A Duracell defende que a única base para a alegação de 10% da Energizer é uma comparação das pilhas AA das duas marcas sob um padrão da indústria, mas o desempenho da bateria também é medido por outros padrões, disse a empresa.
“A propaganda enganosa do Energizer MAX é um esforço claro da Energizer para expandir sua participação no mercado — às custas da Duracell — ao confundir e iludir os consumidores sobre o desempenho comparativo das baterias Energizer MAX e Duracell Power Boost com propaganda descaradamente falsa em um esforço transparente e injusto para impulsionar as vendas”, diz a reclamação.
A nova campanha publicitária da Energizer, lançada no início deste mês, foi exibida em vários canais de televisão, bem como no Facebook, Instagram e YouTube, diz o processo.
Um anúncio do YouTube mostra o mascote da Energizer, o Coelho Energizer, lutando contra uma bateria que parece uma Duracell.
"Não há concorrência. O Energizer MAX dura 10% mais que o Duracell Power Boost", diz o anúncio. "Sem enrolação, apenas fatos."
A Duracell está tentando interromper os anúncios da Energizer e exigir que a Energizer pague indenização.
A Energizer não respondeu imediatamente ao pedido de comentário da CNN.
