Lucro do BNDES soma R$ 13,3 bilhões no 1º semestre
Em termos recorrentes, o lucro líquido aumentou 2% ano a ano, para R$ 7,3 bilhões

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) teve lucro líquido de R$ 13,3 bilhões no primeiro semestre, estável em relação ao mesmo período de 2024, conforme dados divulgados pelo banco de fomento nesta quinta-feira (21), em resultado ajudado por operações envolvendo ações da JBS.
Em termos recorrentes, o lucro líquido aumentou 2% ano a ano, para R$ 7,3 bilhões.
O BNDES citou efeito positivo no segundo trimestre de R$ 901 milhões, oriundo de operações com ações da JBS, sendo R$ 267 milhões com a venda de papéis e R$ 634 milhões com a dupla listagem da empresa no Brasil e nos Estados Unidos.
No final de junho, a carteira de participações societárias do banco alcançou R$ 80,3 bilhões, de R$ 87,6 bilhões três meses antes. O banco citou ajuste a valor de mercado negativo de Petrobras (-R$ 6,2 bilhões) e alienação de ações de JBS (-R$ 2,5 bilhões), atenuados pela valorização de Copel (+R$ 1,3 bilhão).
A carteira de crédito expandida do BNDES totalizou R$ 597,5 bilhões no final da primeira metade do ano, aumento de 13% ano a ano, com o índice de inadimplência de mais de 90 dias ficando em 0,03%, queda de 0,04 ponto percentual.
Os desembolsos no primeiro semestre somaram R$ 54,6 bilhões, alta de 11% ante o mesmo período de 2024, enquanto as consultas por financiamento subiram 7%, para R$ 133,2 bilhões, e as aprovações de empréstimos cresceram 9%, para R$ 72,8 bilhões.
O ROE (retorno sobre o patrimônio) do BNDES ficou em 18,8% no primeiro semestre, declínio de 0,8 ponto ano a ano, enquanto o ROE recorrente recuou 0,3 ponto, para 10,3%.


