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Magazine Luiza reverte prejuízo com lucro modesto no 3º trimestre

Ebitda, lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, ajustado ficou em R$ 711,4 milhões

Igor Sodré, da Reuters, em São Paulo
Fachada de loja da varejista Magazine Luiza
Fachada Magazine Luiza  • Divulgação/ Magazine Luiza
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O Magazine Luiza teve lucro líquido ajustado de R$ 21,2 milhões no terceiro trimestre, revertendo o prejuízo registrado no segundo trimestre deste ano. Ainda assim, o montante representa uma queda de 70% em relação ao registrado no mesmo período de 2024.

O recuo da linha final do balanço foi pressionado em parte por um aumento no resultado financeiro negativo, que atingiu R$ 488 milhões ante ante R$360 milhões no terceiro trimestre do ano passado.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou em R$ 711,4 milhões, 1% abaixo do observado no terceiro trimestre de 2024. Analistas, em média, esperavam R$ 746 milhões de resultado operacional medido pelo Ebitda para a empresa, segundo a LSEG.

A receita líquida de julho ao final de setembro somou R$ 9 bilhões, praticamente estável sobre o faturamento apurado no mesmo período do ano passado.

No terceiro trimestre, as vendas totais, incluindo lojas físicas, e-commerce com estoque próprio e marketplace tiveram uma queda de 2,6% na base anual, totalizando R$ 15,1 bilhões e pressionada por recuo de quase 6% nas vendas de comércio eletrônico.

Enquanto isso, nas lojas físicas da rede, houve crescimento de 5,2% nas vendas.

"A Magalu é líder em bens duráveis, que é uma categoria que é cíclica. Quando os juros sobem ela sofre mais”, disse a diretora de relações com investidores, Vanessa Rossini. "Seguimos mitigando efeitos (dos juros altos) no curto prazo, gerando bastante caixa", acrescentou.

Para a Black Friday, a executiva citou que a expectativa é de que o período promocional traga resultados melhores que o ano anterior.

"Temos participação de mercado alta na Black Friday. O foco em rentabilidade segue, mas somos muito competitivos no preço", disse Rossini, que vê o desempenho da empresa começando com um "ritmo bom" no início de 2026.

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