Motorola tem recorde de pedidos de bodycams por órgãos de segurança

Em entrevista à CNN, diretor nacional da empresa afirma que demanda está em alta desde 2024

Guilherme Gama, da CNN, em São Paulo
Modernização inclui a tecnologia de reconhecimento facial, leitura de placas, maior autonomia de bateria e melhor capacidade de conectividade nas boycams  • Divulgação/ Motorola
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Em meio ao processo de ampliação do uso das câmeras corporais — também chamadas de bodycams — pela Polícia Militar de São Paulo, a Motorola Solutions, empresa fornecedora da tecnologia, viu o número de pedidos por outras Secretarias de Segurança bater recorde.

Em entrevista à CNN, Gustavo Ancheschi, presidente da companhia no Brasil, destacou o aumento de pedidos desde 2024.

“A demanda é latente. A Motorola Solutions teve um ano recorde ano passado, e recebe demanda de todos os estados constantemente”, afirmou.

Concluída a terceira fase de envio das novas câmeras com 8.123 equipamentos em funcionamento em São Paulo, a nova etapa prevê o que o total de câmeras atingirá 12 mil até o final do ano, ainda com o acréscimo de outras 3 mil câmeras em um aditivo contratual, até dezembro deste ano.

A modernização inclui a tecnologia de reconhecimento facial, leitura de placas, maior autonomia de bateria e melhor capacidade de conectividade nas boycams. A decisão humana segue considerada fundamental nos protocolos da PMESP.

Sem entrar em detalhes sobre os contratos com os estados, Ancheschi afirmou que “temos bastante coisa acontecendo e bastantes novidades vindo por aí”.

O presidente da empresa destacou os dados do Anuário da Segurança Pública, divulgado na semana passada, que apontou o déficit de quase 200 mil agentes de segurança no Brasil.

Para o presidente, o desafio pode ser vencido com a tecnologia a serviço da segurança pública. A empresa ainda adiantou tecnologias que foram elaboradas e estão disponíveis para os governos — entre elas, um sistema de interface entre as câmeras corporais e o rádio comunicador da Polícia Militar.

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