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Petrobras assina R$ 9,6 bi em contratos para ampliar refino no RJ

Investimento inclui integração entre a Reduc e o Complexo de Energias Boaventura, em Itaboraí (RJ)

da Reuters
Logo da Petrobras  • 06/02/2015REUTERS/Paulo Whitaker
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A Petrobras assinou cinco contratos de serviços que somam R$ 9,6 bilhões para o seu Projeto Refino Boaventura, que visa elevar a capacidade de refino no Estado do Rio de Janeiro e prevê a integração entre a Reduc (Refinaria Duque de Caxias) e o Complexo de Energias Boaventura, em Itaboraí, informou a empresa nesta segunda-feira (6).

Em comunicado, a petroleira disse que o projeto trará um incremento de produção para o Rio de Janeiro de 76 mil barris/dia de diesel S-10; 20 mil barris/dia de QAV (Querosene de Aviação); e 12 mil barris/dia de lubrificantes Grupo II.

A iniciativa, que deverá gerar cerca de 15 mil empregos diretos no pico da obra, prevê a construção de duas unidades em refinarias da Petrobras: a HIDW (Desparafinação por Isomerização por Hidrogênio), para produção de lubrificantes de Grupo II; e o HCC (Hidrocraqueamento Catalítico), produtor de diesel S-10 e QAV.

EMBARCAÇÕES DE APOIO

A Petrobras também formalizou o afretamento de quatro embarcações do tipo RSV (ROV Support Vessel), destinadas ao apoio de operações submarinas, em contratos que somam R$ 10,2 bilhões, informou a companhia.

A contratação das embarcações foi realizada por processo licitatório iniciado em outubro de 2024. As unidades serão construídas no estaleiro Navship, em Navegantes (SC), com previsão de entrega entre 2029 e 2030.

A Petrobras destacou que a Bram, empresa contratada para o afretamento, planeja contribuir com o projeto com conteúdo local estimado de até 80% na construção e até 90% na operação -- apesar de o projeto requerer no mínimo 40% de conteúdo local na fase de construção e 60% na operação.

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