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    Prefeitura de SP recua com “Largo da Batata Ruffles”

    Empresa doaria pouco mais de R$ 1,1 milhão para gerir revitalização da praça

    João Nakamurada CNN , em São Paulo

    A Prefeitura de São Paulo recuou com a parceria que seria realizada com com a PepsiCo renomear o Largo da Batata, na zona oeste da capital.

    Segundo o Executivo municipal, o termo de doação realizado pela empresa foi tornado sem efeito na quinta-feira (12).

    A marca anunciou o acordo com uma campanha na qual chamava a praça de “Largo da Batata Ruffles”, em referência ao espaço público localizado na Avenida Faria Lima, no bairro de Pinheiros.

    O acordo previa uma doação de R$ 1,1 milhão para que a gestora Farah Service, em nome da Ruffles, marca da PepsiCo, gerisse a praça pelos próximos dois anos.

    O processo não passou por licitação, consulta pública e também de análise da Comissão de Proteção à Paisagem Urbana (CPPU), órgão da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento.

    Ainda assim, a prefeitura afirma que todos os requisitos do processo, que prevê serviços de zeladoria e a doação para o município de equipamentos como mobiliário urbano e horta, respeitaram a legislação em vigor, que não exige licitação.

    “A decisão de tornar o termo assinado sem efeito nesta quinta-feira foi necessária para que a Comissão de Proteção à Paisagem Urbana (CPPU) se manifeste a respeito da proposta de comunicação visual do parceiro para o espaço”, informou o Executivo municipal em nota.

    A PepsiCo buscou reafirmar que cumpriu todos os trâmites legais e que não incorreu em nenhuma irregularidade.

    Os elementos que a empresa instalaria na praça fariam alusão ao salgadinho.

    “A companhia reitera que seguiu todas as diretrizes do processo administrativo com a SubPrefeitura de Pinheiros e que a iniciativa não contempla a mudança do nome do Largo da Batata (naming rights). A PepsiCo aguarda a avaliação dos demais órgãos competentes ligados à Prefeitura para definir a continuidade da ação”, concluiu.

    A Prefeitura de São Paulo afirmou que o termo será sujeito a reanálise documental, e que aguardará manifestação da CPPU a respeito da proposta de parceria para o Largo da Batata.

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