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Resultados da Nvidia devem mostrar consequências da guerra comercial

Companhia foi pega no fogo cruzado da guerra comercial em curso entre Washington e Pequim

Reuters
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Em maio, a Nvidia havia dito que as restrições reduziriam as vendas em US$ 8 bilhões no trimestre de julho  • REUTERS/Dado Ruvic
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O negócio da Nvidia na China será o foco dos investidores quando a fabricante de chips de IA divulgar seus lucros na quarta-feira (27), após um acordo com o governo Trump e os esforços de Pequim para impedir as importações.

Pego no fogo cruzado da guerra comercial em curso entre Washington e Pequim, o destino dos negócios da Nvidia na China depende de onde as duas maiores economias do mundo chegarão em negociações tarifárias e restrições ao comércio de semicondutores.

A pioneira em chips de inteligência artificial concordou recentemente em pagar ao governo federal dos EUA 15% das vendas feitas na China em troca de licenças de exportação.

Pequim (apesar do apetite pelos chips da Nvidia na China) pediu às empresas nacionais que limitassem as compras devido a aparentes preocupações com a segurança.

No ano passado, a China foi responsável por 13% da receita da Nvidia. Para o segundo trimestre terminado em julho de 2025, muitos analistas não levaram em conta nenhuma receita das vendas de H20 naquele país, uma vez que a aprovação dos EUA ocorreu no final do trimestre, enquanto a resistência da China complica os cálculos de previsão para o ano.

Em maio, a Nvidia havia dito que as restrições reduziriam as vendas em US$ 8 bilhões no trimestre de julho. As restrições levaram a um prejuízo de US$ 4,5 bilhões no trimestre anterior.

De modo geral, espera-se que a empresa informe um salto na receita do segundo trimestre de 53,2%, para US$ 46,02 bilhões, de acordo com dados da LSEG, muito longe do crescimento de três dígitos que testemunhou por muitos trimestres.

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