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Vivo pode levantar R$ 3 bi com venda de cobre até 2028 após migração

Rede de telefonia deve migrar 1,2 milhão de clientes para tecnologia de fibra óptica

Reuters
Logo da Vivo em loja da operadora no centro do Rio de Janeiro  • 20/08/2014 REUTERS/Pilar Olivares
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A Vivo tem 120 mil toneladas de cobre em sua rede atual de telefonia para vender nos próximos anos, algo que pode render à companhia R$ 3 bilhões, afirmou o presidente-executivo da empresa, Christian Gebara, nesta terça-feira (13).

Segundo ele, a operação de venda deve ser concentrada nos anos de 2026 e 2027, indo até 2028.

"Os R$3 bilhões são livres de custos de extração", disse o executivo em entrevista a jornalistas após a publicação dos resultados de primeiro trimestre da empresa, na noite da véspera.

O material será gerado por conta da migração da companhia do regime de concessão, em que investimentos na tecnologia de cobre eram obrigatórios, para o de autorização, em que a empresa foca na expansão de serviços móveis e de fibra óptica.

Para conseguir extrair todo esse cobre, a empresa precisa migrar os 1,2 milhão de clientes de serviços de telefonia que ainda utilizam essa tecnologia, algo que deve exigir da empresa expansão de redes de fibra, afirmou o executivo.

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