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    Em reunião de balanço, Governo Lula minimiza avanço da direita nas eleições

    O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que partidos aliados ao Governo Federal tiveram crescimento

    Gabriela BoechatGabbriela Verasda CNN , Brasília

    O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, minimizou nesta segunda-feira (7) o avanço do Centrão e da direita nas eleições municipais de 2024. Na avaliação do governo, os resultados do primeiro turno foram positivos, pois houve crescimento no número de prefeitos e vereadores dos partidos aliados ao Governo Federal.

    “[Houve] um crescimento significativo não só do PT, mas do conjunto dos partidos que apoiam Lula”, disse.

    “Às vezes, tentam diminuir o tamanho do governo. O presidente Lula construiu uma frente ampla com partidos que apoiaram o governo depois do dia 8 de janeiro. Lideranças que compõem essa frente ampla, e que apoiaram Lula nas eleições passadas, derrotaram os ícones da extrema-direita”, afirmou o ministro.

    Os partidos que formam o chamado Centrão — caracterizado por não ter orientação ideológica pré-estabelecida — foram os que mais conquistaram prefeituras e vagas nas câmaras municipais nessas eleições de domingo (6). O PSD foi o bloco que mais elegeu prefeitos.

    O resultado das urnas não só significa perda de força do PT e da esquerda nas gestões locais, como pode influenciar na força política do Centrão junto ao Governo Federal.

    Outro ponto minimizado por Padilha é o efeito que as eleições municipais possuem no pleito presidencial, que será em 2026. Segundo ele, o resultado de 2024 não deve influenciar em nada a escolha para presidente nas próximas eleições.

    “Nunca existiu, no Brasil, essa relação direta. Acreditamos que a principal avaliação que o eleitor fará em 2026 é sobre o governo. Acreditamos que vamos chegar bem 2026”, disse.

    São Paulo

    O ministro comentou ainda sobre o resultado para a Prefeitura de São Paulo. Em uma disputa acirrada, eleitores escolheram Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) para disputar o segundo turno.

    Para Padilha, o segundo turno é uma outra eleição, e não necessariamente os votos de Pablo Marçal (PRTB) vão ser direcionados a Nunes.

    “A votação dos candidatos de São Paulo é de candidatos que foram críticos à gestão de Ricardo Nunes. Eu acho que a capacidade de Boulos de transformar esse segundo turno em um debate sobre se a cidade de São Paulo quer uma mudança em relação ao atual prefeito ou não é o cerne do debate do segundo turno”, disse.

    “O Boulos tem que fazer uma campanha no sentido de que ele é a pessoa que canaliza o desejo de mudança na Prefeitura de São Paulo”, completou. Boulos é apoiado por Lula.

    40% dos eleitores não se identificam nem com direita nem com esquerda

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