Juíza arquiva processo em que Bob Dylan é acusado de abusar de menina na década de 1960
Autora, agora com 60 anos, desistiu voluntariamente do caso na quinta-feira (28)
Uma juiza federal da cidade de Nova York arquivou o processo que acusava Bob Dylan de abusar sexualmente de uma menina de 12 anos em 1965.
A autora voluntariamente desistiu do caso na quinta-feira, de acordo com documentos judiciais. A juíza federal de Manhattan, Katherine Polk Failla, rejeitou oficialmente o pedido “com prejuízo”, o que significa que o caso não pode ser reapresentado.
Os advogados de Dylan alegaram na quarta-feira (27) que a autora não apresentou documentos ordenados pelo tribunal, incluindo mensagens de texto e e-mails.
Os advogados de Dylan disseram que a queixosa, agora uma mulher de 60 anos identificada no processo pelas iniciais “JC”, “destruiu provas diretamente relevantes para as alegações factuais centrais neste litígio”.
Orin Snyder, principal advogado de Dylan, disse: “Este caso está encerrado. É ultrajante que tenha sido apresentado em primeiro lugar”. Ele acrescentou que o caso foi uma “farsa conduzida por um advogado” e está satisfeito com o arquivamento.
O processo de 2021 acusou Dylan de fazer amizade com a menina na época, “para diminuir suas inibições com o objetivo de abusar sexualmente dela, o que ele fez, juntamente com o fornecimento de drogas, álcool e ameaças de violência física, deixando-a emocionalmente marcada e psicologicamente danificada por isso”.
O processo alega que o abuso ocorreu no apartamento de Dylan no Hotel Chelsea, em Nova York, quando a autora tinha 12 anos.
Em um comunicado após o pedido no ano passado, um porta-voz de Dylan disse que “a alegação de 56 anos é falsa e será vigorosamente defendida”.
A CNN entrou em contato com os advogados do queixoso para comentar.
Dylan nasceu Robert Allen Zimmerman em Duluth, Minnesota , em 1940.
Ele já vendeu mais de 125 milhões de discos durante sua carreira. Algumas de suas canções mais famosas incluem “The Times They Are a-Changin'”, “Like a Rolling Stone” e “Blowin’ in the Wind”.
Em 2008, Dylan ganhou uma citação especial do Prêmio Pulitzer por “seu profundo impacto na música popular e na cultura americana, marcado por composições líricas de extraordinário poder poético”.
Em 2016, foi agraciado com o Prêmio Nobel de Literatura por “ter criado novas expressões poéticas dentro da grande tradição da canção americana”.