Kelly Clarkson fala sobre depressão após divórcio: “emoções avassaladoras”
A cantora colocou um ponto final no casamento com o empresário Brandon Blackstock em 2020
Kelly Clarkson, de 41 anos, abriu o jogo e falou sobre como foi lidar com a depressão após se divorciar do empresário Brandon Blackstock em meados de 2020.
Ao lado do ex-marido, a cantora, que é mãe de dois filhos, River Rose, de 9 anos, e Remington Alexander, de 7, disse, em entrevista à revista People, que passou por um período “extraordinariamente difícil” depois do término.
Para superar a fase, além da terapia, a artista se apoiou em seu trabalho. Em especial, na composição do álbum “Chemistry”, que concorre a categoria de “Melhor Disco Pop Vocal” no Grammy 2024, onde Kelly compartilha seus sentimentos pessoais.
“Eu não via outra coisa além de: Esta é a minha saída’. Sou uma pessoa desapegada, eu não guardo rancor. Então foi realmente um processo de entender o que aconteceu na minha vida e por quê – e o que faria a respeito?”, começou.
“Não consigo expressar o quanto me sinto grata por ter esse tipo de saída saudável. Porque o nível de depressão e as coisas que acompanhar o divórcio ou o luto são extraordinariamente difíceis. Você se sente sozinho e é uma bênção poder ter essa saída para essas emoções que são avassaladoras”, acrescentou.
Para a cantora, o lançamento do álbum foi como recuperar o próprio poder. “Isso parece muito terapêutico, mas é porque adoro terapia e acho importante ter essas ferramentas para navegar em sua vida e em seus relacionamentos”, revelou.
Atualmente solteira, e morando em Nova York, Kelly se sente grata pelos novos começos. “Às vezes você não sabe o que a vida reserva para você e acha que sua vida vai seguir um caminho, e está tudo bem se isso não acontecer”, disse. “Você nunca sabe o quão lindo isso pode ser”, reforçou.
Uso de antidepressivos
Vale lembrar que em junho de 2023, Clarkson também contou, em entrevista ao podcast Las Culturistas, que tomava antidepressivos.
“Eu simplesmente não conseguia mais sorrir para a América naquele momento. Não estava feliz e precisava de ajuda… Eu não teria conseguido [sem a medicação]”, explicou na época.