Luísa Sonza responde críticas por virar madrinha de instituto de mulheres negras
Cantora disse que não gosta de divulgar tais ações, porém não tem controle sobre o uso de sua imagem nesses momentos
A cantora Luisa Sonza, 26, se pronunciou em suas redes sociais nesta quinta-feira (5) sobre os ataques que sofreu após receber o título de embaixadora do Instituto Negras Plurais.
“Tenho consciência da pessoa branca que sou e dos atos antirracistas que […] são de minha responsabilidade fazer. O que as outras pessoas querem fazer ou não com a minha imagem, com a minha ajuda, eu não tenho nada a ver. E, de preferência, prefiro que não falem mesmo”, comentou a artista. Ela disse que não tinha ciência da publicação que seria feita pela organização e que não tem costume de divulgar esse tipo de ação.
“Eu odeio que achem que eu quero algum protagonismo disso porque eu sei muito bem o meu lugar e podem deixar que aprendi muito bem com tudo o que aconteceu, desde 2018, que foi quando aconteceu tudo o que aconteceu”, disse a cantora, se referindo ao processo por racismo contra a advogada Isabel Macedo de Jesus que foi alvo naquele ano.
A colaboração da cantora com o Instituto Negras Plurais foi anunciada na última terça-feira (3) por meio de uma publicação da ONG que contou que Sonza contribuiu com o pagamento de aluguéis do espaço da entidade e que está envolvida em projetos com as comunidades negras e indígenas afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul.
“As pessoas que eu já me aliei em projetos antirracistas […] falaram: ‘é importante que seu nome apareça porque isso dá mídia, a gente precisa de espaço e isso ajuda’. Ou também nem falam e eu não falo nada, porque eu estou ajudando do jeito que devo ajudar, quieta no meu canto oferecendo o que eu posso oferecer”, disse a cantora em um de seus vídeos no Instagram.
Luisa afirmou que a ação não trata de uma limpeza de imagem por conta de sua condenação pelo processo finalizado em 2020 e sim uma atitude que ela sente que deve ser realizada.