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    Série ucraniana sobre conflitos é exibida em Cannes: “A guerra continua”

    A série "In her car" fala sobre a história de Lydia, uma psicóloga que passa a ajudar refugiados

    Frame de vídeo supostamente mostra soldados ucranianos após retomar a vila de Storozheve na região de Donetsk, na Ucrânia, em 12 de junho
    Frame de vídeo supostamente mostra soldados ucranianos após retomar a vila de Storozheve na região de Donetsk, na Ucrânia, em 12 de junho Mihail Ostrogradski 35ª Brigada/Agência Anadolu/Getty Images

    Mariana Valbãocolaboração para a CNN

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    A série ucraniana “In her car” (No carro dela, em tradução livre) teve os primeiros episódios exibidos durante o evento Mipcom, em Cannes, na França. As filmagens documentadas em meio aos conflitos que acontecem no país desde o dia 24 de fevereiro de 2022, quando a Rússia invadiu a Ucrânia, foram mostradas para lembrar os telespectadores que “a guerra continua”.

    O projeto por trás da série foi apresentado no ano passado, no mercado audiovisual de Cannes, e teve o financiamento de dez emissoras europeias. A ideia é ter dez episódios sobre a história de Lydia (Anastasia Karpenko), uma psicóloga que passa a ajudar refugiados após o início dos conflitos. Na produção, a protagonista ajuda pessoas a encontrarem locais seguros ou seus entes queridos.

    Sobre a exibição de seis dos dez episódios, gravados desde março de 2023, o autor, Eugen Tunik, explicou à AFP: “Para mim foi muito importante não criar uma série sobre a guerra, mas sobre como a guerra afeta o destino das pessoas, as suas perspectivas sobre o mundo”.

    Durante o andamento da série, a psicóloga dialoga com os refugiados da guerra, como se estivesse em uma sessão de terapia, e cada um revela como era a vida antes dos conflitos. A partir disso, o diretor revela uma nova perspectiva. “Quando a guerra começou, compreendi que todos os problemas que poderia ter tido antes do 24 de Fevereiro já não tinham absolutamente a mesma importância”, disse.

    “Foi crucial para mim filmar na Ucrânia, não porque sou louco, mas para mostrar a vida como era no início da guerra.”, continuou. O projeto teve a exibição autorizada pelo governo ucraniano e as filmagens foram feitas em Kiev e ao redor da capital, próximo aos abrigos antiaéreos. Embora o próprio autor, Eugen Tunik, tenha parado de falar russo após a invasão, devido a rejeição a guerra, os três primeiros episódios não condenam o governo de Vladimir Putin.

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