“Todo Tempo Que Temos”: o que esperar do drama com Andrew Garfield e Florence Pugh
Título terá primeira exibição no Festival do Rio nesta quarta-feira (9); a CNN já assistiu ao filme
O filme “Todo Tempo Que Temos” terá sua primeira exibição em solos brasileiros nesta quarta-feira (9) no Festival do Rio, que começou em 3 de outubro e vai até o dia 13 na capital fluminense. A chegada do título no circuito comercial está marcada para 31 de outubro.
A produção é estrelada pelos atores indicados ao Oscar Andrew Garfield (“O Espetacular Homem-Aranha” e “Até o Último Homem”) e Florence Pugh (“Adoráveis Mulheres” e “Midsommar: O Mal Não Espera a Noite”). Eles vivem um casal no melodrama que reflete sobre o valor das relações, do tempo e da vida.
A CNN já assistiu ao lançamento e traz uma prévia do que esperar da produção. Alerta de spoiler: o texto a seguir contém spoilers do filme “Todo Tempo Que Temos”.
- Trama
Em uma narrativa que mistura o passado, presente e futuro em 1 hora e 44 minutos, a história de amor de Almut, uma chef de cozinha, e Tobias, um recém-divorciado, é contada.
Ao longo de diversos anos, a dupla vive as maravilhas e as dores de uma relação, passando pela formação de uma família ao questionamento sobre o próprio papel no mundo e problemas que fogem do controle de um indivíduo.
A narrativa salta entre o dia em que se conheceram, ao diagnóstico de uma doença, ao início do namoro, à gravidez, enquanto mostra dias bons e ruins do casal. Ainda que pareça confuso acompanhar a linha do tempo, é possível distinguir a fase a partir das mudanças de aparência dos protagonistas e personagens envolvidos nas situações.
- Reflexões
Enquanto o filme conta a história desse casal sem fazer apelo ou dar destaque a uma questão específica, o todo traz uma reflexão sobre o tempo, vida, luto, sacrifícios e escolhas, ressaltando questões que diversos indivíduos têm sobre si e o mundo.
Para Florence, o enredo teve um grande impacto na sua vida pessoal, inclusive, e falou que o filme deve dar um choque de realidade ao público.
“[O filme] realmente me levou a descobrir tudo o que eu queria mudar na minha vida (…). Foi muito maravilhoso, mas uma sensação assustadora de ter o peso do enredo também afetando minha vida pessoal. Acho que muitas pessoas que estão assistindo ao filme se sentem muito entusiasmadas e desesperadas para falar conosco sobre essa sensação de ter, suponho, a vida chacoalhada um pouco”, disse em entrevista à CNN.
- Química
Andrew Garfield e Florence Pugh se jogaram nesse projeto de cabeça, como eles mesmos revelaram à CNN, e essa dedicação é visível em tela. Apesar do filme não se limitar às atuações das duas estrelas de Hollywood, a química entre os dois protagonistas dá força à trama, que poderia cair em uma lugar comum
Puxados por um roteiro que busca contar uma história de amor por meio dos detalhes do cotidiano, dos desafios nas entrelinhas e da fragilidade da vida, a dupla é capaz de elevar a narrativa com as atuações e química, dando camadas que muitas vezes não estão no texto.
À CNN, Garfield afirmou ele e Pugh queriam entrar profundamente nos personagens e descobri-los, e, trabalhando juntos, conseguiram “destrancar” coisas um no outro que antes não existiam.
“Foi como encontrar um parceiro de dança ou de tênis que fosse tão flexível, se não mais, e tão apaixonado, intenso e cheio de emoção que realmente deixasse esses personagens viverem. Trabalhando com Florence eu fui a lugares que nunca teria ido com um ator diferente”, afirmou.