Veja cinco bordões de Cid Moreira, jornalista que morreu aos 97 anos
Âncora do Jornal Nacional por 26 anos, o apresentador imortalizou expressões que ficaram atreladas à sua voz
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Ícone do jornalismo, Cid Moreira tinha 97 anos • Reprodução
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Ícone do jornalismo, Cid Moreira tinha 97 anos • Reprodução/Instagram
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Ícone do jornalismo, Cid Moreira tinha 97 anos • Acervo/Globo
A carreira do jornalista Cid Moreira, que morreu nesta quinta-feira (2) por insuficiência renal, ficou marcada por uma série de expressões que viraram bordões em sua voz. À frente da bancada do Jornal Nacional, da TV Globo, comandando por ele por 26 anos, o paulista imortalizou frases que ganharam o país.
O apresentador estava internado havia 29 dias no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro. Conheça aqui a trajetória e a carreira artística de Cid Moreira, que narrou a Bíblia e esteve no filme “2 Filhos de Francisco”, que conta a história da dupla sertaneja Zezé Di Camargo e Luciano.
O jornalista nasceu em São Paulo, na cidade de Taubaté, em 27 de setembro de 1927, e começou sua carreira aos 15 anos como contador da Rádio Difusora, na cidade do interior paulista.
Veja abaixo cinco bordões que marcaram a carreira de Cid Moreira:
“Boa noite”
Em seus 26 anos comandando a bancada do Jornal Nacional, Cid Moreira imortalizou o “Boa Noite”. A saudação até hoje é usada por William Bonner, que sucedeu o jornalista como âncora do principal telejornal da TV Globo e hoje divide a apresentação com Renata Vasconcellos. A expressão, inclusive, dá nome ao documentário que conta a história de Cid.
“Jabulani”
Na Copa do Mundo FIFA de 2010, foi a voz de Cid Moreira que imortalizou a bola oficial da competição e fez com que todo o Brasil soubesse pronunciar seu nome. A Jabulani, que significa celebrar em zulu, se popularizou após o jornalista narrar sua vez pronunciando o nome da bola para uma vinheta do Fantástico, da TV Globo.
“Mister M”
Também foi a voz de Cid Moreira que definiu a forma com o brasileiro fala o nome do Mister M, ilusionista norte-americano que ganhou um quadro no Fantástico em 1999. Val Valentino, que se apresentava mundialmente como Masked Magician, ocultava sua identidade atrás de uma máscara e exibiu, ao final de cada episódio, os truques que possibilitavam a realização daquilo que parecia ser feito com mágica.
“É fantástico”
No Fantástico, Cid Moreira também imortalizou um bordão com o nome da atração, que foi usado por décadas para categorias cenas e acontecimentos incríveis e inusitados.
“Isso é um espanto”
De outro quadro do Fantástico surgiu mais um bordão. “Isso É Um Espanto” trazia sempre uma história sobrenatural e assustadora, que ganhava tons ainda mais densos com a narração de Cid Moreira.