Demissão de Horner pode custar R$ 374 milhões à Red Bull, diz jornal
Imprensa internacional aponta alto custo e gestão como causas da demissão
A demissão de Christian Horner do cargo de chefe de equipe da Red Bull Racing, na última quarta-feira (9), ainda repercute e pode representar um grande prejuízo para a escuderia da Fórmula 1.
Segundo o jornal britânico "The Telegraph", a rescisão do contrato, que previa vínculo com o dirigente até o fim de 2030, pode render a Horner uma indenização superior a 50 milhões de libras, um valor equivalente a cerca de R$ 374 milhões.
Os valores, porém, podem aumentar. Com um salário estimado em 9 milhões de libras (R$ 67 milhões), há chances da rescisão ultraprassar os 60 milhões de libras esterlinas (R$ 449 milhões).
O ex-chefe da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, estranhou a demissão e afirmou que "algo muitio sério" aconteceu.
Motivos e futuro
De acordo com o jornal italiano "Corriere della Sera", a decisão da Red Bull foi motivada por uma série de fatores, como o alto custo salarial, escolhas questionáveis na gestão esportiva, o que inclui a renovação de contrato com Sergio Pérez. O mexicano foi dispensado em 2024 e Liam Lawson recebeu ascensão para a categoria principal. O jornal também afirma que não há interesse da Ferrari na contratação do executivo por conta do comportamento profissional.
Segundo a imprensa, o episódio gerou desconforto entre equipes rivais, como McLaren e Mercedes, e agravou disputas internas e chegou a incomodar Jos Verstappen, pai de Max Verstappen. O piloto, por sua vez, tinha uma relação tensa com Horner.
O passado de Horner
Horner, de 51 anos, assumiu o comando da Red Bull em 2005 e foi o principal responsável por levar a equipe a uma era de sucesso na Fórmula 1. Sob sua liderança, o time conquistou oito títulos mundiais de pilotos, seis de construtores, 124 vitórias e 287 pódios em 405 Grandes Prêmios disputados, consolidando-se como uma das potências da era moderna da categoria.
