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Copa América Feminina: Conmebol muda regra após reclamação do Brasil

Jogadoras estavam aquecendo nos vestiários para preservar os gramados dos estádios da competição

Janina Nuno Rios, da Reuters
Marta em campo pela Copa América Feminina
Marta em campo pela Copa América Feminina  • Lívia Villas Boas/CBF
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A Conmebol anunciou nesta sexta-feira (18) que ajustou os procedimentos pré-jogo na Copa América Feminina no Equador, permitindo que as atletas aqueçam no gramado, após críticas da Seleção Brasileira.

"A partir de agora, além dos goleiros – que já tinham 15 minutos de aquecimento no campo –, as jogadoras de linha também terão direito ao mesmo tempo de preparação no gramado", informou a entidade sul-americana à Reuters.

"A decisão foi tomada após análise detalhada das condições dos gramados nos estádios da competição até o momento e considerando o feedback de algumas seleções participantes."

Inicialmente, a organização havia proibido o aquecimento no campo para preservar o gramado, já que cada estádio recebe dois jogos por dia na fase de grupos.

A capitã Marta, a meio-campista Ary Borges e o técnico Arthur Elias manifestaram insatisfação após a vitória sobre a Bolívia na última quarta-feira (16), já que as equipes foram obrigadas a aquecer em uma sala compartilhada de cerca de 15 m² com cheiro de tinta.

Eles também criticaram as restrições após a estreia contra a Venezuela, afirmando que a limitação prejudicou a avaliação física de Kerolin. A  jogadora seria titular, mas teve um incômodo no dia do jogo. Sem o aquecimento no campo, a comissão técnica não conseguiu avaliar se Kerolin teria condições de jogo e decidiu por poupá-la.

Atual campeão da Copa América, a Brasil lidera o Grupo B com duas vitórias e enfrenta o Paraguai na próxima terça-feira (22).

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