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    Após ter versão refutada por suíço, Cuca só vai se manifestar através de advogados

    Nota oficial assinada pela equipe jurídica do treinador do Corinthians "refuta as acusações que lhe são atribuídas, que remontam há mais de trinta anos e que foram investigadas e apuradas na ocasião"

    Luccas OliveiraLudmila CandalRodrigo Morelda CNN

    O técnico Cuca, do Corinthians, soltou uma nota oficial assinada por seus advogados na noite desta terça-feira, 25. O treinador voltou a afirmar que “refuta as acusações que lhe são atribuídas, que remontam há mais de trinta anos e que foram investigadas e apuradas na ocasião”.

    A nota diz ainda que, a partir de agora, “ele se manifestará e será representado exclusivamente por meio de seus advogados que contam com representantes na Suíça”.

    O posicionamento chega hora depois de Willi Egloff, advogado que acompanhou a vítima de estupro na Suíça em 1987, afirmar ao UOL Esporte que Cuca foi reconhecido pela garota, que na época tinha 13 anos.

    A versão é diferente daquela dada pelo treinador em sua coletiva de apresentação no Corinthians, quando ele disse que não foi reconhecido como um dos estupradores. Egloff, que foi contratado pelo pai da vítima para acompanhar o caso, desmentiu o treinador.

    “A declaração de Alexi Stival é falsa. A garota o reconheceu como um dos estupradores. Ele foi condenado por relações sexuais com uma menor”, afirmou o advogado suíço.

    O advogado também confirmou a afirmação do Jornal Der Bund, de Berna, que, em 1989, publicou que foi entrado sêmen de Cuca no corpo da menina.

    “É correto que o sêmen de Alexi Stival foi encontrado no corpo da garota. O exame foi realizado pelo Instituto de Medicina Legal da Universidade de Berna.”

    Leia a nota na íntegra:

    “O treinador Cuca esclarece que está totalmente concentrado e empenhando toda a sua energia para o jogo decisivo que o time enfrentará amanhã e, diante das notícias veiculadas nos últimos dias a seu respeito, comunica que a partir desta nota, ele se manifestará e será representado exclusivamente por meio de seus advogados que contam com representantes na Suíça.

    Desta forma, refuta as acusações que lhe são atribuídas, que remontam há mais de trinta anos e que foram investigadas e apuradas na ocasião.

    O treinador segue desempenhando seu trabalho com lisura e honradez há décadas e, por essa razão, não deverá tolerar afrontas e ofensas contra sua idoneidade, caráter e integridade.”

    Entenda o caso

    Cuca, ainda como jogador do Grêmio, participou de uma excursão com o time para a Europa. Na Suíça, ele e outros três jogadores, Eduardo, Fernando e Henrique, foram detidos sob a alegação de terem feito sexo sem consentimento com uma menina de 13 anos. Ele ficaram presos, mas liberados um mês depois.

    Em 1989, dois anos depois do caso, Cuca, Eduardo e Henrique foram condenados a 15 meses de prisão. Fernando foi absolvido da acusação de atentado ao pudor e condenado por ato de violência.

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