
Estêvão fala sobre disputa por vaga na Seleção: "Vejo como uma motivação"
Atacante do Chelsea está entre as opções de ataque do treinador Carlo Ancelotti

Com o jovem Estêvão à disposição no setor ofensivo, a Seleção Brasileira vai a campo nesta sexta-feira (10), às 8h (de Brasília), para encarar a Coreia do Sul no Estádio da Copa do Mundo, em Seul.
Na sequência da Data Fifa de outubro, o Brasil fecha a série de amistosos contra o Japão, na próxima terça-feira (14), em Tóquio.
Em entrevista coletiva concedida nesta quarta-feira (8), o jogador do Chelsea, conhecido por sua versatibilidade, falou sobre a disputa por posição contra nomes de peso como Raphinha, Vinícius Jr. e Rodrygo, e disse enxergar a concorrência como uma oportunidade para evoluir vestindo a camisa amarelinha.
“São jogadores de alta qualidade, que são o ataque da Seleção Brasileira, e claro que é uma disputa muito grande. Eu vejo como uma motivação para evoluir cada vez mais no futebol, trabalhar para estar aqui”, disse o jogador.
Presente em todas as convocações feitas por Ancelotti, o ex-Palmeiras se colocou à disposição do comandante italiano para atuar nos dois lados do campo ou no meio.
“No Chelsea está sendo bem frequente [atuar pela direita]. Nos treinos, tenho feito diversas posições de ataque, para buscar mais repertório, ter mais condição de jogo. Já entrei na ponta, no último jogo entrei pelo meio e continuei no meio. Estou aberto a vários tipos de jogos, o que estiver disponível, por dentro ou por fora. Aqui, faço o que for melhor para a Seleção Brasileira”, acrescentou.
Aos 18 anos, o atacante chegou a Seul após viver um momento especial pelo Chelsea. O jogador balançou as redes pela primeira vez com a camisa do clube londrino — e em grande estilo: foi dele o gol que decretou a vitória sobre o atual campeão inglês, o Liverpool, nos acréscimos.
Recém-chegado ao futebol inglês, o atleta destacou que o processo de adaptação tem sido mais tranquilo do que esperava.
“Minha adaptação está sendo muito mais rápida do que eu esperava na Inglaterra. Um país diferente, uma cultura diferente, coisas bem diferentes, mas graças a Deus tenho me adaptado o mais rápido possível. Eu não estou ainda 100% adaptado, mas com certeza é mais do que eu esperava”, finalizou Estêvão.