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Com liderança em jogo, Arsenal recebe o Tottenham pela Premier League

Lesões preocupam Arteta antes de clássico e treinador pede equilíbrio emocional à equipe

Martyn Herman, da Reuters
Mikel Arteta e Thomas Frank
Mikel Arteta, técnico do Arsenal, e Thomas Frank, treinador do Tottenham  • Divulgação/Arsenal/Tottenham
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Líder da Premier League, o Arsenal tentará manter sua recente dominância no clássico do Norte de Londres neste domingo (23), em casa, contra o quinto colocado Tottenham, que disputa o duelo pela primeira vez sob o comando do técnico Thomas Frank.

Com 26 pontos e campanha de oito vitórias, um empate e duas derrotas (8-1-2), os Gunners estão invictos e venceram cinco dos últimos seis encontros entre as equipes, todos pela Premier League. Os três duelos mais recentes terminaram com triunfo por um gol de diferença, ainda na era Ange Postecoglou.

O técnico Mikel Arteta avalia que sua equipe encontrou o equilíbrio emocional necessário para enfrentar um clássico marcado por intensidade e pressão.

“Sim, essa emoção exige algo a mais, e você não pode estar exageradamente pilhado, mas, ao mesmo tempo, esse jogo demanda que, em cada bola e ação, você esteja um pouco mais atento do que em qualquer outra partida”, afirmou.

“Encontramos um equilíbrio muito bom, jogamos bem, algumas vezes vencemos, outras tivemos um pouco de sorte também — é justo dizer isso. Então, no domingo, precisaremos de uma atuação realmente muito boa para vencê-los”.

Um dos pilares desse desempenho, porém, o zagueiro brasileiro Gabriel, desfalcará o time por algumas semanas após sofrer uma lesão no joelho durante a Data Fifa. Outros atletas que se recuperam de problemas físicos, incluindo o artilheiro Viktor Gyokeres, serão avaliados mais próximo da partida.

Do outro lado, o Tottenham (5-3-3, 18 pontos) pode ter os retornos de Papa Matar Sarr, Lucas Bergvall e Randal Kolo Muani, que ficaram fora dos compromissos internacionais para se recuperar de lesões.

Além disso, o time de Frank chega com um trunfo que não existia na gestão Postecoglou: o melhor desempenho como visitante na Premier League, com apenas dois pontos perdidos em cinco jogos fora de casa.

Ainda assim, sem Dominic Solanke, os Spurs seguem limitados ofensivamente — Richarlison é o artilheiro, com quatro gols — e historicamente não lidaram bem com o clima caótico que o clássico costuma proporcionar.

Frank admite que sua equipe precisa aprender a lidar com essa característica, especialmente como azarão que aposta nos contra-ataques.

“Com certeza vou abraçar o caos controlado, ou o caos que gostamos de criar, se isso fizer sentido, porque acho que o caos também é positivo”, disse.

“Você também pode ser disruptivo demais, muito travado, cheio de interrupções. Então precisamos de um pouco de caos. Todos precisamos. Caos é transição, é pressão alta, é recuperar a bola. Caos são bolas paradas, segunda bola. E todos esses elementos são áreas que gostaríamos, claro, de explorar se possível nessa situação”.

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